Ficou a sonhar alto
E a rir baixinho,
A alma tão cheia
De um momento tão pequenino...
2005/12/13
2005/12/10
Suor...
Olhas serenamente
Espelhas uma felicidade ímpar
Transpiras por todo o ser
Suor de prazer
Fixas-me os olhos
Despes-me o pensamento
Vês-me bem por dentro
Fazes-me ver a luz
A tua luz
Encontro-me absorto
Meio morto
Caio em mim, encontro o teu olhar
Demasiadamente atraído
É notório o nervosismo
Tradutor do misticismo
Que me envenena
Que me possui integralmente
Beijo teu dorso uma vez mais
Encontro teu peito palpitante
Viro-te num instante
Viro tudo em minha volta
Tento encontrar o caminho
A estrada que me leva a ti
Sentimento estranho
Este que senti
Páro por fim exausto
Sinto o coração palpitante
Sinto uma vontade exasperante
Quero recomeçar de novo o ciclo
Acabo com todo este turbilhão
Repouso em ti de novo
De novo damos a mão
Espelhas uma felicidade ímpar
Transpiras por todo o ser
Suor de prazer
Fixas-me os olhos
Despes-me o pensamento
Vês-me bem por dentro
Fazes-me ver a luz
A tua luz
Encontro-me absorto
Meio morto
Caio em mim, encontro o teu olhar
Demasiadamente atraído
É notório o nervosismo
Tradutor do misticismo
Que me envenena
Que me possui integralmente
Beijo teu dorso uma vez mais
Encontro teu peito palpitante
Viro-te num instante
Viro tudo em minha volta
Tento encontrar o caminho
A estrada que me leva a ti
Sentimento estranho
Este que senti
Páro por fim exausto
Sinto o coração palpitante
Sinto uma vontade exasperante
Quero recomeçar de novo o ciclo
Acabo com todo este turbilhão
Repouso em ti de novo
De novo damos a mão
2005/11/06
João...
João era um rapazinho
Curioso, persistente
Não parava um bocadinho
Não parava, nem doente.
João era astuto
Era firme no olhar
Era dócil e devoto
À ciência e ao saber.
João procurava, procurava
A verdade com grande amor
Vasculhava tudo aquilo
Que encontrasse em seu redor
Imaginava em pequenino
Um mundo cheio de respostas
Mundo cheio de valor.
Curioso, persistente
Não parava um bocadinho
Não parava, nem doente.
João era astuto
Era firme no olhar
Era dócil e devoto
À ciência e ao saber.
João procurava, procurava
A verdade com grande amor
Vasculhava tudo aquilo
Que encontrasse em seu redor
Imaginava em pequenino
Um mundo cheio de respostas
Mundo cheio de valor.
João cresceu por fim
Chegando à flor da idade
Trabalha forte e duro
Chegando à flor da idade
Trabalha forte e duro
Procurando a verdade
Respostas poucas fazem
Justiça ao seu suor
Justiça ao seu amor
João vive então feliz
Com aquilo que aprende
Deixando como herança
O mundo tal como o entende
A idade fê-lo grande
E dotou-o de dignidade
João deixou de ser criança
João, deixou de ser homem
Passou a ser humanidade…
E dotou-o de dignidade
João deixou de ser criança
João, deixou de ser homem
Passou a ser humanidade…
2005/10/30
Chuva
Cais serena
Chegas sem aviso
Desces o céu cinzento
Neste momento
Morres neste piso
Vens atrasada, no entanto
Mas vens a tempo.
Encharcada, ensopada
Arrastando contigo o vento
Dando à vida um novo alento
De novo as flores rebentam
O solo, com as raízes
De novo animais se alimentam
De novo vivem felizes...
Chegas sem aviso
Desces o céu cinzento
Neste momento
Morres neste piso
Vens atrasada, no entanto
Mas vens a tempo.
Encharcada, ensopada
Arrastando contigo o vento
Dando à vida um novo alento
De novo as flores rebentam
O solo, com as raízes
De novo animais se alimentam
De novo vivem felizes...
2005/10/22
Televisão portuguesa...
Há já algum tempo que dou por mim a assistir à derradeira decadência da televisão pública portuguesa. É verdade, não é só a economia do país que está em crise. A televisão está também a sofrer as consequências da resseção. É a recessão no serviço informativo, a recessão na secção dos bons filmes, uma tarde bem passada é a recessão na cultura estou mesmo convencido que se estará a preparar uma revolução na TV. Como é que é possível a RTP2 ser a única a passar séries de interesse, programas, documentarios culturais, enfim um verdadeiro canal para todos. Sim digo para todos, porque os restantes 3 canais são o alimento dos velhos e dos adolescentes. Porque só aquelas pessoas que esperam pachorrentamente a chegada da morte é que conseguem digerir aquelas sessões contínuas de telenovelas e... e... Até me custa dizer. Ok aí vai... E programas como o "1º Companhia". Sem querer ferir susceptibilidades eu pergunto
que merda de programa é este??
Sinceramente é preciso um canal de televisão esforçar-se para conseguir arranjar uma maneira de meter um bando de gente sem assunto a fazer de tropa. É que se aquilo fosse tropa a sério ainda era uma coisa, mas desculpem lá a franqueza mas aquilo é um teatro de terceira categoria. Bem mas se a gente não está bem com este canal temos ainda mais 2 (a RTP2 não conta) e então o que é que temos para ver?? NOVELAS! Pois claro a gente vive de novelas isso é o interesse do público! O povo português vive de novelas, futebol e da 1º Companhia. Depois vem-me perguntar porque é que eu não vejo novelas.. Porque será?? A gente se quizer ver programas minimamente decentes tem que se desenrascar por outros meios... Das duas uma, ou conhece o Zé Trafulha aquele amigo que gosta de electrónica e então acede à TV Cabo, ou então instala uma parabólica e reza para que esteja a dar alguma coisa interessante nos restantes canais europeus.
As pessoas há algum tempo atrás tinham razão quando diziam que a televisão era um serviço público, porque realmente os programas eram direccionados a todas as pessoas, actualmente isso não se verifica. O único, digo único interesse das companhias televisivas consiste em EUROS, muitos EUROS a entrar nos cofres destas empresas, que à custa de certos programas que a meu ver são a principal causa de demencia ganham uns tostões com reclames, patrocínios etc.
O único lado positivo é... ai desculpem eu disse lado positivo...
Bem acho que por hoje já desabafei o suficiente.
Bem agora vou de novo voltar ao trabalho de seminário que é bem mais interessante que qualquer um dos programas em exibição... Pra variar...
2005/09/09
Quantica...
Teoria de fantástica de Plank
Mundo dos átomos
E subatómicos níveis
Onde impera a incerteza
Na posição da pequena essência
E foi tanta a esperteza
De quem descobriu esta ciencia
Que muitos outros a abandonariam
Por falta de paciência.
Do nascimento desta entidade
Surge um novo ver no mundo
Um novo pensar se impõe
Um conhecimento mais profundo
Desenvolvido num princípio
Num princípio de incerteza.
No âmago desta verdade
Um quantum de energia
Traduz mais da realidade
Que por vezes a luz do dia
A luz deixa-nos ver
Aquilo que os olhos nos mostram
Porque para mais além poderes ver
Terás então que recorrer
A esta bela ciência
Terás que ver na luz a particula
E o quantum de energia
E verás a realidade
Escondida em toda a fantasia
Verdade que até certo dia
Só a Plank pertencia...
Mundo dos átomos
E subatómicos níveis
Onde impera a incerteza
Na posição da pequena essência
E foi tanta a esperteza
De quem descobriu esta ciencia
Que muitos outros a abandonariam
Por falta de paciência.
Do nascimento desta entidade
Surge um novo ver no mundo
Um novo pensar se impõe
Um conhecimento mais profundo
Desenvolvido num princípio
Num princípio de incerteza.
No âmago desta verdade
Um quantum de energia
Traduz mais da realidade
Que por vezes a luz do dia
A luz deixa-nos ver
Aquilo que os olhos nos mostram
Porque para mais além poderes ver
Terás então que recorrer
A esta bela ciência
Terás que ver na luz a particula
E o quantum de energia
E verás a realidade
Escondida em toda a fantasia
Verdade que até certo dia
Só a Plank pertencia...
2005/08/14
Maluco?
Desculpem lá caros leitores assíduos do meu blog. Espera mas a quem é que estou a pedir desculpa? Ok agora tb não interessa. Venho de novo falar daquela personagem fantástica que é o senhor Avelino Ferreira Torres, AFT pros amigos, também apelidado de (aldrabao, falso, trapaceiro). Este senhor é acusado de tanta coisa que até me canso só de pensar naquilo que este desgraçado fez. A grande novidade que me faz gastar o meu precioso tempo aqui em frente ao pc a teclar freneticamente, é por e simplesmente uma anedota.
Provavelmente alguns dos que irão ler este blog não tem conhecimento do episódio "José Faria tenta suicídio!". Passo a explicar.
O senhor Torres é, como todos nós sabemos, uma personagem muito integra, religiosa, bem formada, bla bla bla, treta, tudo o que disse é treta. Este gajo na verdade não passa de um criminoso, corrupto, maquiavélico, muito mal formado e acima de tudo, BURRO, muito BURRO, e mais grave do que isto é o facto de ele querer fazer de cada um de nós (amarantinos)uma anta, um dromedário. Eu digo que ele é burro não por causa das suas abastadas orelhas, digo burro (se calhar devia dizer cínico) porque ele é capaz de responsabilizar o irmão de "José Faria" como autor moral da sua (de José Faria) tentatíva de suicídio, sabendo que este escrevera, antes de cometer tal acto, duas cartas, nas quais aponta a anta Torres como sendo a culpada do seu acto. Agora digam-me se este senhor é, ou não, uma personificação da palavra "estupidez"! Como é possível perguntais vós! É possível, da mesma maneira que enganou o povo marcoense durante todos estes anos, da mesma maneira com que roubou dinheiro a todos nós durante anos e anos! É possível, da mesma maneira que foi possível chantagiar, insultar, e sabe-se lá mais o quê, durante todos estes anos!
Devo confessar que apos este meu desabafo me sinto muito, mas muito melhor...
Provavelmente alguns dos que irão ler este blog não tem conhecimento do episódio "José Faria tenta suicídio!". Passo a explicar.
O senhor Torres é, como todos nós sabemos, uma personagem muito integra, religiosa, bem formada, bla bla bla, treta, tudo o que disse é treta. Este gajo na verdade não passa de um criminoso, corrupto, maquiavélico, muito mal formado e acima de tudo, BURRO, muito BURRO, e mais grave do que isto é o facto de ele querer fazer de cada um de nós (amarantinos)uma anta, um dromedário. Eu digo que ele é burro não por causa das suas abastadas orelhas, digo burro (se calhar devia dizer cínico) porque ele é capaz de responsabilizar o irmão de "José Faria" como autor moral da sua (de José Faria) tentatíva de suicídio, sabendo que este escrevera, antes de cometer tal acto, duas cartas, nas quais aponta a anta Torres como sendo a culpada do seu acto. Agora digam-me se este senhor é, ou não, uma personificação da palavra "estupidez"! Como é possível perguntais vós! É possível, da mesma maneira que enganou o povo marcoense durante todos estes anos, da mesma maneira com que roubou dinheiro a todos nós durante anos e anos! É possível, da mesma maneira que foi possível chantagiar, insultar, e sabe-se lá mais o quê, durante todos estes anos!
Devo confessar que apos este meu desabafo me sinto muito, mas muito melhor...
2005/08/07
Hefesto...
Malditos sejam aqueles
Que por um motivo qualquer
Seguem aquela triste ideia
De matar tudo em redor
De deixar tudo estragado
Semeiam cruel e vilmente
As cinzas por todo o lado
Filosofia de Hefesto
Filosofia que detesto
Incompreensível atitude
Desta gente que é rude
Que é má e insensível
Que fere sem se importar
O coração da natureza.
É tão grande o meu pesar
É tão grande esta pobreza
Sinto o céu vermelho a chorar
Com pena e com tristeza
Desta gente que não pensa.
Mas não chores belo céu
Dias melhores hão-de vir
Dias cheios de verdura
Te farão de novo sorrir
De alegria e de ternura.
Verás de novo o florir
Da planta que resiste
Que das cinzas se levanta
Levando a flor em riste
Chegará por fim a altura
De vingar esta baixeza
De acabar com a mesquinhez
De levar a ralé presa
De acabar com uma só vez...
Que por um motivo qualquer
Seguem aquela triste ideia
De matar tudo em redor
De deixar tudo estragado
Semeiam cruel e vilmente
As cinzas por todo o lado
Filosofia de Hefesto
Filosofia que detesto
Incompreensível atitude
Desta gente que é rude
Que é má e insensível
Que fere sem se importar
O coração da natureza.
É tão grande o meu pesar
É tão grande esta pobreza
Sinto o céu vermelho a chorar
Com pena e com tristeza
Desta gente que não pensa.
Mas não chores belo céu
Dias melhores hão-de vir
Dias cheios de verdura
Te farão de novo sorrir
De alegria e de ternura.
Verás de novo o florir
Da planta que resiste
Que das cinzas se levanta
Levando a flor em riste
Chegará por fim a altura
De vingar esta baixeza
De acabar com a mesquinhez
De levar a ralé presa
De acabar com uma só vez...
2005/07/28
Antimatéria
Matéria que não o é
Conjunto de partículas sem o ser
De algo tu és formado
E algo tu deves ter
Se por acaso me encontrasses
Trilhando por teu caminho
Logo me irias libertar
Desaparecendo quer eu quer tu
Fazendo de tudo o nada
Fundindo nossa existência
Que em nada se traduzia
Provando sublimemente
A verdade de Einstein
Trocando toda e qualquer massa
Por pura e simples energia
Para além deste milagre
Um outro maior se esconde
Em ti reside o porquê
O porquê de aqui estar,
Não devemos ignorar
O que nos dizem aqueles
Que entregam a vida à ciencia
Estes afirmam sem temer
És a mãe do Universo
Por ti pude viver
Pude ver a luz do dia
Criaste-me a mim e ao mundo
És magia, és alegria...
Conjunto de partículas sem o ser
De algo tu és formado
E algo tu deves ter
Se por acaso me encontrasses
Trilhando por teu caminho
Logo me irias libertar
Desaparecendo quer eu quer tu
Fazendo de tudo o nada
Fundindo nossa existência
Que em nada se traduzia
Provando sublimemente
A verdade de Einstein
Trocando toda e qualquer massa
Por pura e simples energia
Para além deste milagre
Um outro maior se esconde
Em ti reside o porquê
O porquê de aqui estar,
Não devemos ignorar
O que nos dizem aqueles
Que entregam a vida à ciencia
Estes afirmam sem temer
És a mãe do Universo
Por ti pude viver
Pude ver a luz do dia
Criaste-me a mim e ao mundo
És magia, és alegria...
2005/07/27
Ciência...
Conhecimento rigoroso e racional
Domínio organizado do saber
Abstracção do mundo sensorial
Fonte que sacia de prazer
Numa sede infinita procuro entender
Este mundo que me rodeia
Todo o cenário circundante
Vagueio entre ideias, passeio errante
Faço da curiosidade a minha cana
Que uso para pescar
Todo um peixe de cultura
Que este mar me tem para dar
Procuro neste oceano a paz
Que todo o ser almeja encontrar
És tu quem me mostra o caminho
És tu quem me pode explicar
O porquê de aqui estar
Como vim aqui parar
Por isso não compreendo
Como te podem desdenhar
Os amantes da ignorância
Não sabem o que tens para dar...
Domínio organizado do saber
Abstracção do mundo sensorial
Fonte que sacia de prazer
Numa sede infinita procuro entender
Este mundo que me rodeia
Todo o cenário circundante
Vagueio entre ideias, passeio errante
Faço da curiosidade a minha cana
Que uso para pescar
Todo um peixe de cultura
Que este mar me tem para dar
Procuro neste oceano a paz
Que todo o ser almeja encontrar
És tu quem me mostra o caminho
És tu quem me pode explicar
O porquê de aqui estar
Como vim aqui parar
Por isso não compreendo
Como te podem desdenhar
Os amantes da ignorância
Não sabem o que tens para dar...
2005/06/14
Melancolia...
Vivo eu em ansiedade
Vivo eu em pobre espírito
Revendo o passado
Passo os dias a repensar
A vasculhar, a meditar
Paro e penso sem parar
O que se estará a passar
Recorro de novo à razão
E nada encontro
Não consigo detectar
A razão de todo este caos.
Tudo se apresenta vago
Uma névoa confusa assombra-me o espírito
Que mal eu fiz para ter pago
Tão penosa sentença
Todo este sofrimento
Toda esta amargura
Este amor que em mim perdura
Mil vezes mudei por ti
Mil vezes me arrependi
Mil vezes disseste não
Me renegaste o perdão
So me resta esperar
Esperar, esperar, esperar...
Tens que ser tu a mudar
Tens que ser tu a rever
Tens que ser tu a pensar
Não tardes, estas-me a perder...
Vivo eu em pobre espírito
Revendo o passado
Passo os dias a repensar
A vasculhar, a meditar
Paro e penso sem parar
O que se estará a passar
Recorro de novo à razão
E nada encontro
Não consigo detectar
A razão de todo este caos.
Tudo se apresenta vago
Uma névoa confusa assombra-me o espírito
Que mal eu fiz para ter pago
Tão penosa sentença
Todo este sofrimento
Toda esta amargura
Este amor que em mim perdura
Mil vezes mudei por ti
Mil vezes me arrependi
Mil vezes disseste não
Me renegaste o perdão
So me resta esperar
Esperar, esperar, esperar...
Tens que ser tu a mudar
Tens que ser tu a rever
Tens que ser tu a pensar
Não tardes, estas-me a perder...
2005/06/07
Festas de S. Gonçalo em Amarante...
Bem neste fim de semana, na minha linda cidade natal (AMARANTE) , decorreram as célebres festas de S. GONÇALO. Aquela que é a festa por excelência desta bela terra. É um evento que atrai centenas de pessoas quer a nível nacional, quer a nivel internacional e atrai ainda um tipo muito peculiar de gente. Os ATRASADOS-MENTAIS-QUE-VEM-DA-SERRA-VISITAR-A-CIDADE. Durante todo o ano AMARANTE é uma cidade pacata, uma cidade bela, sem igual. Esta cidade tem cenários que considero brutalmente fascinantes. O mais belo dos cenários é sem dúvida aquela mensagem do Ferreira Torres, que vemos à saída da auto estrada, "É agora ou nunca". Sinceramente estou a pensar seriamente em apagar o "É agora". Bem um dos outros cenários completamente fantásticos é o constante passear dos drogados à beira rio. Se ha coisa que eu adoro é passear na minha bela cidade e olhar para o chão coberto de seringas e folhas de prata. Isto sim é um cenário com o qual me posso orgulhar de ter. Bem uma outra coisa que adoro na minha terrinha é a conversa da maior parte das pessoas. Isto sim é uma cultura elevadissima, é uma cultura de canabis nunca antes vista é canabis nas varandas, nas janelas enfim é uma cidade muito cultural! Bem mas AMARANTE não são se resume a coisas bonitas, como toda e qualquer cidade tem o seu lado lunar. Amarante é daquelas cidades assombradas por pessoas que denegriram, num passado recente, a imagem de marca da cidade. Pessoas como Teixeira de Pascoais, e Amadeo de Sousa Cardozo, são duas personagens que não encaixam minimamente no perfil da cidade, mas pronto é uma realidade e não podemos fazer nada! De qualquer das maneiras, como sou uma pessoa optimista acredito que no proximo fim de semana aqui já esteja um pouco mais evoluido. Ainda este fim de semana ouvi dizer que daqui a um mes a camara vai inaugurar mais uma sala de convivio. Noutros lugares também é designada por sala de xuto...
2005/05/27
Época de exames...
Pois é meus caros. Começou a época de exames. Acaba de iniciar aquela época académica mais temida em todo o ano. Principia de novo aquele malfadado período de avaliação.
Durante o ano inteiro, o típico aluno, passa uma vida de excessos. Sucede bebedeira atrás de bebedeira, as directas em casas de amigos a curtir uns charritos e a tentativa infrutífera de comer umas gajas, aulas perdidas. Manhas inteiras a dormir, almoços feitos às três e quatro da tarde são algumas características do quotidiano deste vil ser. A vida durante a ausencia de período de avaliação assemelha-se a um longo período de férias. Bem mas as férias acabam sempre por terminar. Pois e o pior é quando terminam. O típico estudante universitário, quando se vê em época de exames e se tenta consciencializar daquilo que o espera entra em pânico. Resumindo desespera-se. Muda totalmente de vida! Se antes fazia directas para fumar ganza com os amigos e a gregar na ria quando vem a época de exames continua a fazer directas, mas neste caso a estudar medida e integração, ou então teoria fundamental dos peixes de água doce sem barbatana no pescoço. Nesta altura é também comum assistir-se a fins de namoro de alguns casais porque o rapaz ou rapariga já não dedicam o tempo suficiente à relação com a desculpa de um deles ter que estudar para os exames. Bem estes namoros eu também nunca compreendi muito bem, mas adiante. A época de exames é também maracada pelas vezes que ouvimos gente dentro de casa aos berros, desesperada, não acreditanto na impossibilidade de aprender a teoria ergodica em dois dias.
Depois também temos aqueles que estão sempre na boa, normalmente são aqueles filhinhos dos papás que vem pra universidade e qualquer que seja o seu aproveitamento acabam sempre por receber um SLK novo em folha, mesmo que a única cadeira que façam seja breve introdução aos textos do word, ou então, teoria dos slides em powerpoint. Estes seres por sua vez, como não se preocupam em estudar porque continuam a ter a sua vidinha calma e tranquila, divertem-se a organizar festas em casa com todas aquelas amigas interesseiras que tem, personagens que unicamente desejam namorar com estes pintarolas devido ao seu poder economico. O aluno-pintarola-filho-de-pai-rico diverte-se até às 8 da manhã acordando por volta das 4 da tarde para ir jantar ao restaurante de 4 estrelas mais proximo. Felizmente esta especie de estudante é ainda rara neste país.
Temos ainda o típico marrão, ou seja aquele estudante sem vida. Esta figura mitológica passa os dias em frente aos livros tem uma barriga enorme borbulhas na cara, mau halito e é facilmente identificado pelo seu mau humor constante e gaguês. Este estudante tem um comportamento inverso ao resto dos estudantes, passa a vida a fazer directas a estudar para os trabalhos que tem de apresentar daqui a 2 meses. Faz questão de preencher todas as horas dos horarios de atendimento dos professores, na maior parte dos casos não passa de mais uma tentativa de graxa. Sim este estudante é tipicamente graxista, é mais uma forma de contornar o grave problema de que padece que é falta de inteligência e falta de amigos e namorada para tirar o stress. É ainda comum assistir às depressões. Estes seres na época de exames como acham que não estão preparados para os exames e como tem medo de tirar uma pessima nota, entenda-se um 16, passam as noites a deteriorar os poucos neurónios que lhes restam e acabam passado duas semanas nos bancos dos hospitais envoltos em camisas de força aos berros "amanha tenho exame, deixem-me ir embora se não mato-me" coisas do género.
O que é realmente difícil de encontrar no mundo académico é estudantes que não pertençam a nenhum destes grupos de alunos, ou seja gente que consiga viver a vida de uma maneira equilibrada e com a capacidade de ver o espírito académico sem ser nos excessos.
Apelo desde já ao bom senso e ao equilibrio mental de cada um.
A época de exames é uma época importantissima na vida de cada estudante, mas a vida não acaba aqui...
Durante o ano inteiro, o típico aluno, passa uma vida de excessos. Sucede bebedeira atrás de bebedeira, as directas em casas de amigos a curtir uns charritos e a tentativa infrutífera de comer umas gajas, aulas perdidas. Manhas inteiras a dormir, almoços feitos às três e quatro da tarde são algumas características do quotidiano deste vil ser. A vida durante a ausencia de período de avaliação assemelha-se a um longo período de férias. Bem mas as férias acabam sempre por terminar. Pois e o pior é quando terminam. O típico estudante universitário, quando se vê em época de exames e se tenta consciencializar daquilo que o espera entra em pânico. Resumindo desespera-se. Muda totalmente de vida! Se antes fazia directas para fumar ganza com os amigos e a gregar na ria quando vem a época de exames continua a fazer directas, mas neste caso a estudar medida e integração, ou então teoria fundamental dos peixes de água doce sem barbatana no pescoço. Nesta altura é também comum assistir-se a fins de namoro de alguns casais porque o rapaz ou rapariga já não dedicam o tempo suficiente à relação com a desculpa de um deles ter que estudar para os exames. Bem estes namoros eu também nunca compreendi muito bem, mas adiante. A época de exames é também maracada pelas vezes que ouvimos gente dentro de casa aos berros, desesperada, não acreditanto na impossibilidade de aprender a teoria ergodica em dois dias.
Depois também temos aqueles que estão sempre na boa, normalmente são aqueles filhinhos dos papás que vem pra universidade e qualquer que seja o seu aproveitamento acabam sempre por receber um SLK novo em folha, mesmo que a única cadeira que façam seja breve introdução aos textos do word, ou então, teoria dos slides em powerpoint. Estes seres por sua vez, como não se preocupam em estudar porque continuam a ter a sua vidinha calma e tranquila, divertem-se a organizar festas em casa com todas aquelas amigas interesseiras que tem, personagens que unicamente desejam namorar com estes pintarolas devido ao seu poder economico. O aluno-pintarola-filho-de-pai-rico diverte-se até às 8 da manhã acordando por volta das 4 da tarde para ir jantar ao restaurante de 4 estrelas mais proximo. Felizmente esta especie de estudante é ainda rara neste país.
Temos ainda o típico marrão, ou seja aquele estudante sem vida. Esta figura mitológica passa os dias em frente aos livros tem uma barriga enorme borbulhas na cara, mau halito e é facilmente identificado pelo seu mau humor constante e gaguês. Este estudante tem um comportamento inverso ao resto dos estudantes, passa a vida a fazer directas a estudar para os trabalhos que tem de apresentar daqui a 2 meses. Faz questão de preencher todas as horas dos horarios de atendimento dos professores, na maior parte dos casos não passa de mais uma tentativa de graxa. Sim este estudante é tipicamente graxista, é mais uma forma de contornar o grave problema de que padece que é falta de inteligência e falta de amigos e namorada para tirar o stress. É ainda comum assistir às depressões. Estes seres na época de exames como acham que não estão preparados para os exames e como tem medo de tirar uma pessima nota, entenda-se um 16, passam as noites a deteriorar os poucos neurónios que lhes restam e acabam passado duas semanas nos bancos dos hospitais envoltos em camisas de força aos berros "amanha tenho exame, deixem-me ir embora se não mato-me" coisas do género.
O que é realmente difícil de encontrar no mundo académico é estudantes que não pertençam a nenhum destes grupos de alunos, ou seja gente que consiga viver a vida de uma maneira equilibrada e com a capacidade de ver o espírito académico sem ser nos excessos.
Apelo desde já ao bom senso e ao equilibrio mental de cada um.
A época de exames é uma época importantissima na vida de cada estudante, mas a vida não acaba aqui...
2005/04/28
Decisão...
Lugar intemporal
Momento indefinido
Altura, hora de decidir
Tempo de ver os sonhos partir
Altura boa para refletir
Os actos, ideais, filosofias
Esboçar um novo olhar
Fecundar uma nova esperança
Germinar nova alegria
Aniquilar a melancolia
Que me arragou num certo dia
Reconstruir um novo império
De alegria e diversão
Acabar com toda a mágoa
Fugir de vez desta quimera
Momento para decidir
A vida, num simples gesto
Ápice da vida que me percorre
Corre, foge de tudo o resto
Instante de decisão...
Momento indefinido
Altura, hora de decidir
Tempo de ver os sonhos partir
Altura boa para refletir
Os actos, ideais, filosofias
Esboçar um novo olhar
Fecundar uma nova esperança
Germinar nova alegria
Aniquilar a melancolia
Que me arragou num certo dia
Reconstruir um novo império
De alegria e diversão
Acabar com toda a mágoa
Fugir de vez desta quimera
Momento para decidir
A vida, num simples gesto
Ápice da vida que me percorre
Corre, foge de tudo o resto
Instante de decisão...
2005/04/26
A anedota...
A história de hoje parece inspirada em "portugal no seu melhor".
O lindo dia 25 de Abril tem que ser diferente de todos os outros dias, pois representa a mudança na vida de todos os portugueses. Se calhar é esta a ideia de mudança que está por detrás de toda a estupidez de algumas pessoas.
O dia dos cravos começou bem, iniciei o dia com uma corrida de 5000 metros, dos quais 1000 foram quase a cair, fiquei sensivelmente em 9º 10º, para no fim receber uma garrafa de água e um queque. Devo dizer que foi o queque mais merecido que alguma vez comi. À tarde, como era de esperar, fui apanhar o autocarro em direcção ao porto para posteriormente fazer a viagem de comboio até aveiro. Qual é o meu espanto quando a minha irmã me diz muito alegre e contente:
"Hugo existe um autocarro directo para aveiro!" ao que respondi:
"Não pode!"
a minha irmã volveu:
"Palavra!" (loool tinha que vir gato fedorento)
Bem, continuando; perguntei ao empregado da RODONORTE se aquilo que a minha irmã me tinha dito sempre se verificava. O empregado veio ca fora ver o cartaz onde a minha manita tinha lido a tal informação, pesquisou mais dois papeis dentro do seu minusculo gabinete e confirmou a situação. Afinal sempre havia autocarro directo para aveiro, e pelos vistos partia às 16:30!
"Maravilha." Pensei eu.
Bem o tempo passou e quando dou por mim são 17:30 bem perguntou-se ao empregado se o autocarro ainda demorava muito tempo, a resposta é a seguinte:
"Ha o autocarro afinal não vem! Dem-me os bilhetes que eu devolvo-lhes o dinheiro!"
Nos la pensamos que o gajo estava a contar alguma piada!
Imediatamente dissemos que não saíamos daqui enquanto eles não arranjassem um autocarro para nos levar até a aveiro ou então que arranjassem um meio de nos transportar dali para fora, dado que o erro foi dele e não nosso!
O gajo (burro como um cepo) vem-se com esta!
"Ha e tal, se não querem o dinheiro entao ficam aqui!"
Nos ja estavamos fartos do gajo e pedimos para ele nos por em contacto com um superior dele e não é que ele responde:
"Ha e tal, não é possível entrar e contacto com nenhum superior!?"
Este gajo devia tar a pensar que estava a falar com alguem que não tem a minima inteligencia para saber que uma empresa daquelas tem que estar constantemente em contacto devido à constante mudança de horários, mas ok! Pedimos então a identificação ao homem, supostamente não deveriamos ter que pedir dado que são obrigados a trazer um cartaozinho no peito com a sua identificação, e ele responde:
"Ha e tal, identificação, não tenho!"
Pera aí! Não tem?? O gajo ta mesmo a gozar com a nossa cara! Bem se nao se identifica a bem identifica a mal! Lá chamamos a policia, esta veio passados alguns 10 minutos e o homem la foi identificado, acabamos por vir de taxi para aveiro e ainda por cima pela a auto estrada, assim uma viagem que podia ficar para a rodonorte numa despesa em cerca 15 20 euros acabou por ficar entre 150 a 200 euros! Sim os taxis não andam de graça!
A incompetencia desta ave rara vai render um bom prejuizo aquela empresa!
Este cenário é o melhor dos casos, porque se eles se negam a pagar então o meu pai processa-os e dado que ele tem os bilhetes que tem a partida, a hora de partida, o destino, temos ainda na mao o talao do condutor (o que prova que a viagem nao foi efectuada), mais 3 4 testemunhas, no bilhete ainda vem o meu numero mecanográfico (o que prova que o bilhete era realmente meu)! bem isto em tribunal vale bem mais que a palavra daquele urso! Posso concluir portanto que se a empresa seguir a estupidez do empregado e nao pagar a despesa do taxista vai a tribunal, perde e entao paga taxista e advogado. Ha os advogados tb ganham muito bem! E o meu pai faz questao de ser bem defendido, não só os seus interesses, como neste caso, também a própria justiça!
E por hoje é tudo...
O lindo dia 25 de Abril tem que ser diferente de todos os outros dias, pois representa a mudança na vida de todos os portugueses. Se calhar é esta a ideia de mudança que está por detrás de toda a estupidez de algumas pessoas.
O dia dos cravos começou bem, iniciei o dia com uma corrida de 5000 metros, dos quais 1000 foram quase a cair, fiquei sensivelmente em 9º 10º, para no fim receber uma garrafa de água e um queque. Devo dizer que foi o queque mais merecido que alguma vez comi. À tarde, como era de esperar, fui apanhar o autocarro em direcção ao porto para posteriormente fazer a viagem de comboio até aveiro. Qual é o meu espanto quando a minha irmã me diz muito alegre e contente:
"Hugo existe um autocarro directo para aveiro!" ao que respondi:
"Não pode!"
a minha irmã volveu:
"Palavra!" (loool tinha que vir gato fedorento)
Bem, continuando; perguntei ao empregado da RODONORTE se aquilo que a minha irmã me tinha dito sempre se verificava. O empregado veio ca fora ver o cartaz onde a minha manita tinha lido a tal informação, pesquisou mais dois papeis dentro do seu minusculo gabinete e confirmou a situação. Afinal sempre havia autocarro directo para aveiro, e pelos vistos partia às 16:30!
"Maravilha." Pensei eu.
Bem o tempo passou e quando dou por mim são 17:30 bem perguntou-se ao empregado se o autocarro ainda demorava muito tempo, a resposta é a seguinte:
"Ha o autocarro afinal não vem! Dem-me os bilhetes que eu devolvo-lhes o dinheiro!"
Nos la pensamos que o gajo estava a contar alguma piada!
Imediatamente dissemos que não saíamos daqui enquanto eles não arranjassem um autocarro para nos levar até a aveiro ou então que arranjassem um meio de nos transportar dali para fora, dado que o erro foi dele e não nosso!
O gajo (burro como um cepo) vem-se com esta!
"Ha e tal, se não querem o dinheiro entao ficam aqui!"
Nos ja estavamos fartos do gajo e pedimos para ele nos por em contacto com um superior dele e não é que ele responde:
"Ha e tal, não é possível entrar e contacto com nenhum superior!?"
Este gajo devia tar a pensar que estava a falar com alguem que não tem a minima inteligencia para saber que uma empresa daquelas tem que estar constantemente em contacto devido à constante mudança de horários, mas ok! Pedimos então a identificação ao homem, supostamente não deveriamos ter que pedir dado que são obrigados a trazer um cartaozinho no peito com a sua identificação, e ele responde:
"Ha e tal, identificação, não tenho!"
Pera aí! Não tem?? O gajo ta mesmo a gozar com a nossa cara! Bem se nao se identifica a bem identifica a mal! Lá chamamos a policia, esta veio passados alguns 10 minutos e o homem la foi identificado, acabamos por vir de taxi para aveiro e ainda por cima pela a auto estrada, assim uma viagem que podia ficar para a rodonorte numa despesa em cerca 15 20 euros acabou por ficar entre 150 a 200 euros! Sim os taxis não andam de graça!
A incompetencia desta ave rara vai render um bom prejuizo aquela empresa!
Este cenário é o melhor dos casos, porque se eles se negam a pagar então o meu pai processa-os e dado que ele tem os bilhetes que tem a partida, a hora de partida, o destino, temos ainda na mao o talao do condutor (o que prova que a viagem nao foi efectuada), mais 3 4 testemunhas, no bilhete ainda vem o meu numero mecanográfico (o que prova que o bilhete era realmente meu)! bem isto em tribunal vale bem mais que a palavra daquele urso! Posso concluir portanto que se a empresa seguir a estupidez do empregado e nao pagar a despesa do taxista vai a tribunal, perde e entao paga taxista e advogado. Ha os advogados tb ganham muito bem! E o meu pai faz questao de ser bem defendido, não só os seus interesses, como neste caso, também a própria justiça!
E por hoje é tudo...
2005/04/15
Musica...
Arte primordial
Livro vivo de emoções
Transporte gratuito
Capaz de te levar à cidade dos deuses
Livre transito de ideais, pensamentos
Lingua universal
Declaração de amor
Manifesto de revolta
Sublime forma de expressão
Transcendente em emoção
Passatempo para alguns
Razão de vida para outros
Companheiro em maus momentos
Confidente das horas vagas
Fonte de melancolia
Radiação de alegria
Oitava maravilha do mundo
Forma primaz de expressão
Caracteristica única que subjaz
Um mundo de vida e ilusão
Mundo virtual
Lugar dos sonhos impossíveis
Lugar onde podes repousar
Fonte de tranquilidade
Fonte de bem estar...
Livro vivo de emoções
Transporte gratuito
Capaz de te levar à cidade dos deuses
Livre transito de ideais, pensamentos
Lingua universal
Declaração de amor
Manifesto de revolta
Sublime forma de expressão
Transcendente em emoção
Passatempo para alguns
Razão de vida para outros
Companheiro em maus momentos
Confidente das horas vagas
Fonte de melancolia
Radiação de alegria
Oitava maravilha do mundo
Forma primaz de expressão
Caracteristica única que subjaz
Um mundo de vida e ilusão
Mundo virtual
Lugar dos sonhos impossíveis
Lugar onde podes repousar
Fonte de tranquilidade
Fonte de bem estar...
2005/04/13
Não pode...
Isto realmente só a mim! Hoje, ao contrario do que é costume, venho falar sobre páginas de internet!
Confesso que sou um maçarico! Uns colegas meus de radiologia falaram comigo e perguntaram-me se eu não me importava de lhes fazer uma página para eles poderem divulgar um evento relacionado com imagiologia . Ora bem como era de esperar, eu aceitei de imediato. A construção da página correu lindamente, até deu para fazer umas animações rançosas em flash! O verdadeiro problema surge quando chega a hora de colocar a página na internet propriamente dita. Foi o cabo das tormentas. Andei feito tolinho a alterar os links todos porque o raio dos ficheiros estavam em maiusculas e o link referia minusculas. Ora bem, primeiro que eu reparasse nesta, e passo à expressão, merda foi o deus me livre! Como se não bastasse as animações reles que fiz em flash também não funcionavam. Perguntei milhares de vezes o porquê deste cenário brutalmente estúpido! E eis que, num acesso de génio, reparo no nome da pasta que contem os medíocres ficheiros "flash", quando o link referia uma pasta "Flash". Mais uma vez, andar às aranhas a corrigir links e mais links! Todo isto foi passado com dois colegas que partilharam comigo boas gargalhadas enquanto desesperavamos em frente ao pc que ia abaixo regularmente! Bem sinceramente eu ainda não sei como é que sou capaz de estar aqui a escrever este texto. Pelos meus calculos o meu pc já se devia ter desligado mas como uso o windows isto é tudo normal... Durante todo este tempo a única frase que me assaltou o espírito foi:
"Não pode..."
Retirada de um dos trabalhos do genial "Gato Fedorento"
Ai vida vida...
Confesso que sou um maçarico! Uns colegas meus de radiologia falaram comigo e perguntaram-me se eu não me importava de lhes fazer uma página para eles poderem divulgar um evento relacionado com imagiologia . Ora bem como era de esperar, eu aceitei de imediato. A construção da página correu lindamente, até deu para fazer umas animações rançosas em flash! O verdadeiro problema surge quando chega a hora de colocar a página na internet propriamente dita. Foi o cabo das tormentas. Andei feito tolinho a alterar os links todos porque o raio dos ficheiros estavam em maiusculas e o link referia minusculas. Ora bem, primeiro que eu reparasse nesta, e passo à expressão, merda foi o deus me livre! Como se não bastasse as animações reles que fiz em flash também não funcionavam. Perguntei milhares de vezes o porquê deste cenário brutalmente estúpido! E eis que, num acesso de génio, reparo no nome da pasta que contem os medíocres ficheiros "flash", quando o link referia uma pasta "Flash". Mais uma vez, andar às aranhas a corrigir links e mais links! Todo isto foi passado com dois colegas que partilharam comigo boas gargalhadas enquanto desesperavamos em frente ao pc que ia abaixo regularmente! Bem sinceramente eu ainda não sei como é que sou capaz de estar aqui a escrever este texto. Pelos meus calculos o meu pc já se devia ter desligado mas como uso o windows isto é tudo normal... Durante todo este tempo a única frase que me assaltou o espírito foi:
"Não pode..."
Retirada de um dos trabalhos do genial "Gato Fedorento"
Ai vida vida...
2005/03/31
Formiguinha...
Pequeno ser, mas portador
De uma força tremenda
Animal cheio de vida
Ser trabalhador, diligente
Inspirador pra muita gente
Ser frágil mas voraz
Muito rapida e tenaz
Capaz de superar
As condições em que vive
Vivo exemplo de vida
Para aqueles que nada fazem
Para aqueles que se lamentam
Perante a mais pequena adversidade
Para aqueles que não entendem
O que é a realidade...
De uma força tremenda
Animal cheio de vida
Ser trabalhador, diligente
Inspirador pra muita gente
Ser frágil mas voraz
Muito rapida e tenaz
Capaz de superar
As condições em que vive
Vivo exemplo de vida
Para aqueles que nada fazem
Para aqueles que se lamentam
Perante a mais pequena adversidade
Para aqueles que não entendem
O que é a realidade...
2005/03/12
A guerra...
Desolação, desespero
Gente morta, trocidada
Devastação, que tristeza
Gente molestada, violada
Cansados, desesperados
Pais e crianças de mãos dadas
Fogem, correm sem parar
Rostos, caras sangrentas
Corpos estuprados, rasgados
Jazem estendidos no chão
Massacrados pelas mãos
Daqueles que não tem irmãos
Gente cruel, gente atroz
Movida pela ganância
Ou por uma vontade divina
Matam, destroem, aniquilam
A esperança e toda a paz
Invocam o demo, chamam a morte
Vassalam o deus do mal
Ignoram a razão
Termina a paz do povo
Acaba a vida, a existência
Finda o calor humano
Pára o pulsar, o arquejar
De todo e qualquer ser
Acaba com o latejar
É a humanidade a morrer...
Gente morta, trocidada
Devastação, que tristeza
Gente molestada, violada
Cansados, desesperados
Pais e crianças de mãos dadas
Fogem, correm sem parar
Rostos, caras sangrentas
Corpos estuprados, rasgados
Jazem estendidos no chão
Massacrados pelas mãos
Daqueles que não tem irmãos
Gente cruel, gente atroz
Movida pela ganância
Ou por uma vontade divina
Matam, destroem, aniquilam
A esperança e toda a paz
Invocam o demo, chamam a morte
Vassalam o deus do mal
Ignoram a razão
Termina a paz do povo
Acaba a vida, a existência
Finda o calor humano
Pára o pulsar, o arquejar
De todo e qualquer ser
Acaba com o latejar
É a humanidade a morrer...
2005/03/10
Murmúrio...
Entre o ruído brando da alma
Entre o rumor de pensamentos
Vagueias tu minha musa
Divindade, razão de toda a inspiração
Explicação de todo o meu estro
És vontade, impulso.
És uma força inexplicavel
Constante cicio de beleza
Interminável rio de bondade
Leito do prazer e da luxúria
Inesgotável fonte de carinho
Em ti perco as horas
Não há tempo
Não há paz, é um tormento
Vejo o éden à minha frente
Que em murmúrio me chama
Diz-me baixo, mas em voz quente
Vem até mim, e traz contigo
Esse amor, desejo ardente
Esse teu ser impetuoso
Viola toda a regra do bom senso
Traduz em actos, teu augusto sentimento.
Apaga-me a luz do pensamento
Acende-me a chama do coração
Descanso agora bem sereno
Findo em paz com esta ilusão...
Entre o rumor de pensamentos
Vagueias tu minha musa
Divindade, razão de toda a inspiração
Explicação de todo o meu estro
És vontade, impulso.
És uma força inexplicavel
Constante cicio de beleza
Interminável rio de bondade
Leito do prazer e da luxúria
Inesgotável fonte de carinho
Em ti perco as horas
Não há tempo
Não há paz, é um tormento
Vejo o éden à minha frente
Que em murmúrio me chama
Diz-me baixo, mas em voz quente
Vem até mim, e traz contigo
Esse amor, desejo ardente
Esse teu ser impetuoso
Viola toda a regra do bom senso
Traduz em actos, teu augusto sentimento.
Apaga-me a luz do pensamento
Acende-me a chama do coração
Descanso agora bem sereno
Findo em paz com esta ilusão...
2005/03/09
Inquietude...
Alerta, desassossego
Alvoroço, receio
Receio de levantar desassossego
De levantar este motim
Arruaça, desordem, tumulto
Desordem de ideias
Tumulto de emoções
Assuada já preparada
Preparada pro combate
Combate de barulho
Barulho de pensamentos
Pensamento turvo e baço
Levanto de mim o sobressalto
Apago todo o apoquento
O molestar deste meu ser
E fico para aqui a pensar
Em todo este mau estar
Quero de novo repousar
Relaxar
Acabar com este enfado
Tédio de uma vida apagada
Ver de novo o renascer
Poder de novo mergulhar
Em teu espírito iluminado
Em teu ser acalmar os nervos
Escassear a excitação
Acabar com toda a inquietude...
Alvoroço, receio
Receio de levantar desassossego
De levantar este motim
Arruaça, desordem, tumulto
Desordem de ideias
Tumulto de emoções
Assuada já preparada
Preparada pro combate
Combate de barulho
Barulho de pensamentos
Pensamento turvo e baço
Levanto de mim o sobressalto
Apago todo o apoquento
O molestar deste meu ser
E fico para aqui a pensar
Em todo este mau estar
Quero de novo repousar
Relaxar
Acabar com este enfado
Tédio de uma vida apagada
Ver de novo o renascer
Poder de novo mergulhar
Em teu espírito iluminado
Em teu ser acalmar os nervos
Escassear a excitação
Acabar com toda a inquietude...
2005/03/07
Aviao do Ferreira Torres...
Desta vez venho aqui ao meu cantinho cibernético não para falar de sentimentos ou histórias pessoais! Não venho até vós (entenda-se personal computer) para relatar mais uma das minhas reflexões desinteressantes e que nada acrescentam de novo. Desta vez venho a este lugar para relatar uma situação que denomino por anedota política. Sou natural de amarante, como estudo na bela cidade de Aveiro é normal que não acompanhe todas as manobras políticas da minha terra natal. Fui para Amarante na passada sexta feira, como habitualmente fui visitar os meus pais e reconfraternizar com toda a família e amigos antigos! No sábado de manha, ao abrir a janela, reparo numa avioneta que sobrevoa a cidade arrastando consigo uma bandeira com o nome do político do Marco de Canaveses Ferreira Torres. Fiquei parvo, confesso que fiquei estupidamente absorto com aquela situação! A minha expressão de incredulidade expressava fielmente tudo o que sentia. Um misto de incredulidade com uma vontade enorme de rir absorveu todo o meu ser. A minha primeira frase foi como é que é possível. Como é que um gajo faz campanha política com um avião a passear imponentemente o nome dele pelos ares da cidade?? Qual é a ideia polítita que este ser quer passar à sociedade? Qual é a mensagem subentendida naquele avião? Será que o nome dele significa igualdade de direitos em hebraico? Que é feito do interesse comunitário? Onde é que estão todas as propostas para fazer de Amarante uma cidade melhor um lugar que dê vontade de viver? Que é que esta personagem quer transmitir com este avião que sobrevoa Amarante pintando o ceu com o nome Ferreira Torres?? Será que ele quer que nós decoremos o nome dele para que, na altura das eleições votemos nele. Será que ele é de tal forma alienado que acredita que o povo amarantino sofre de uma inconsciencia política tal, capaz de votar num político sem princípios e sem escrupulos, cujo historial se resume a processos no tribunal por corrupção? Será que ele pensa que Amarante se traduz num grupo de analfabetos que se deliciam quando vem um avião que cobre amarante de vergonha?? Não. Amarante não quer bobos da política, que fazem do interesse público um instrumento para satisfazer todos os seus interesses pessoais! Não, nós não queremos o João Jardim em Amarante...
2005/03/02
Marinheiro...
Por entre aguas turvas
Por entre noites de tempestade
Vai o homem navegando
Vai andando, pesquisando
As entranhas do oceano
Vai pescar
Vai em busca de algo
Capaz de sustentar
Capaz de apaziguar
A fome de seu lar
Vai desesperado
Sem parar
Um só momento
Sem sequer hesitar
Não para, não pode parar
Vai sempre a navegar
Vai sempre para o mar
Enfrentando mil perigos
Enfrentando frio e fome
Confiando na sorte
Deixando tudo de parte
Deixando familia, entes queridos
É a vida de marinheiro
Sem descanso
Sem dinheiro
Com coragem
Com força
Com vontade de vencer
O mar, os seus perigos
As armadilhas da natureza
Para somente
Vencer a pobreza...
Por entre noites de tempestade
Vai o homem navegando
Vai andando, pesquisando
As entranhas do oceano
Vai pescar
Vai em busca de algo
Capaz de sustentar
Capaz de apaziguar
A fome de seu lar
Vai desesperado
Sem parar
Um só momento
Sem sequer hesitar
Não para, não pode parar
Vai sempre a navegar
Vai sempre para o mar
Enfrentando mil perigos
Enfrentando frio e fome
Confiando na sorte
Deixando tudo de parte
Deixando familia, entes queridos
É a vida de marinheiro
Sem descanso
Sem dinheiro
Com coragem
Com força
Com vontade de vencer
O mar, os seus perigos
As armadilhas da natureza
Para somente
Vencer a pobreza...
2005/02/28
Definição, acto de definir...
Hoje acordei com uma vontade enorme de pesquisar significados novos no dicionário! Aproveitei o dicionário online disponibilizado pela porto editora e escrevi palavras ao calhas para saber exactamente o significado destas. Perguntei a mim mesmo o porquê da existencia do dicionário! Tive então a ideia de ir ao dicionário ver o significado exacto de dicionário! A definição de dicionário é a seguinte:
conjunto dos vocábulos de uma língua ou dos termos próprios de uma ciência ou arte, dispostos por ordem alfabética e com a respectiva significação ou a sua versão noutra língua.
Continuei com a pesquisa até que tive outra ideia! Pensei em ir ver ao dicionário o significado de definição, o resultado foi o seguinte:
acto de definir; significado.
Esta definição intrigou-me! Pois esta recorre à palavra definir para explicar o que quer dizer a palavra definição. Fui então ver o significado da palavra definir, eis o resultado:
dar a definição de;
Representando o que acabo de dizer esquematicamente vem:
Definição = acto de (definir=dar a definição) = acto de dar definição.
Definição = acto de dar definição
Foi este o significado que eu encontrei para a palavra definição! Ou seja não chegei a lado nenhum! Isto acontece porque a palvra foi definida recorrendo a ela própria! Isto acontece porque o vocabulário é finito! Quando definimos uma coisa, ou seja explicamos o sentido desta, fazemo-lo recorrendo a outras palavras, que por sua vez são definidas recorrendo a outras e assim sucessivamente. Como o vocabulário contem um número finito de palavras faz com que a partir de um certo momento este raciocínio entre em ciclo, como o que mostrei agora mesmo. Isto mostra a inconsistencia das definições! Não conseguimos definir as coisas sem, a partir de um certo momento, entrar em ciclo! Com este problema surge a necessidade de partirmos do princípio de assumir que sabemos o significado de certas palavras, para a partir destas podermos definir as restantes! Concluimos portanto que existem palavras cujo significado são elas mesmo! Se me perguntarem o que quer dizer definir eu simplesmente respondo, definir é isso mesmo.
conjunto dos vocábulos de uma língua ou dos termos próprios de uma ciência ou arte, dispostos por ordem alfabética e com a respectiva significação ou a sua versão noutra língua.
Continuei com a pesquisa até que tive outra ideia! Pensei em ir ver ao dicionário o significado de definição, o resultado foi o seguinte:
acto de definir; significado.
Esta definição intrigou-me! Pois esta recorre à palavra definir para explicar o que quer dizer a palavra definição. Fui então ver o significado da palavra definir, eis o resultado:
dar a definição de;
Representando o que acabo de dizer esquematicamente vem:
Definição = acto de (definir=dar a definição) = acto de dar definição.
Definição = acto de dar definição
Foi este o significado que eu encontrei para a palavra definição! Ou seja não chegei a lado nenhum! Isto acontece porque a palvra foi definida recorrendo a ela própria! Isto acontece porque o vocabulário é finito! Quando definimos uma coisa, ou seja explicamos o sentido desta, fazemo-lo recorrendo a outras palavras, que por sua vez são definidas recorrendo a outras e assim sucessivamente. Como o vocabulário contem um número finito de palavras faz com que a partir de um certo momento este raciocínio entre em ciclo, como o que mostrei agora mesmo. Isto mostra a inconsistencia das definições! Não conseguimos definir as coisas sem, a partir de um certo momento, entrar em ciclo! Com este problema surge a necessidade de partirmos do princípio de assumir que sabemos o significado de certas palavras, para a partir destas podermos definir as restantes! Concluimos portanto que existem palavras cujo significado são elas mesmo! Se me perguntarem o que quer dizer definir eu simplesmente respondo, definir é isso mesmo.
2005/02/27
Livro...
Mundo de sensações
Fonte de cultura e de saber
Páginas de ciência
Nascente do prazer
Crónica da vida
Trabalho de uma vida
Vida de um trabalho
Palavras de emoções
Emoções, sentimentos, pensamentos
Índice do amor
Bibliografia do amar
Resumo do parar
Do parar de amar
Parar de escrever esta vida
Deixar de narrar este livro!
Deixar em rascunho o passado!
Findar a obra sem fim
Começar um novo capítulo
Começar com mais esperança
Começar um novo livro...
Fonte de cultura e de saber
Páginas de ciência
Nascente do prazer
Crónica da vida
Trabalho de uma vida
Vida de um trabalho
Palavras de emoções
Emoções, sentimentos, pensamentos
Índice do amor
Bibliografia do amar
Resumo do parar
Do parar de amar
Parar de escrever esta vida
Deixar de narrar este livro!
Deixar em rascunho o passado!
Findar a obra sem fim
Começar um novo capítulo
Começar com mais esperança
Começar um novo livro...
2005/02/24
Sombra...
Encontro-me deitado
A repousar!
Abraço toda a luz
Que insiste em entrar pela janela
Penso em mil coisas
Ao som de uma musica de embalar
Procuro por entre toda a sombra
Que me envolve
Um pouco da tua claridade.
Faço da lua a luz
Que não para de brilhar
Que como tu, teima
Em não se apagar...
A repousar!
Abraço toda a luz
Que insiste em entrar pela janela
Penso em mil coisas
Ao som de uma musica de embalar
Procuro por entre toda a sombra
Que me envolve
Um pouco da tua claridade.
Faço da lua a luz
Que não para de brilhar
Que como tu, teima
Em não se apagar...
Noite densa...
No meio da escuridão,
Desta noite densa,
Lembro a luz,
Capaz de me guiar
Fecho os olhos e relembro
O brilho do costume!
Faço dos teus olhos
A minha bússola
E do teu ser a minha estrela
Que me guia pelo meio de nenhures
Abro os olhos.
É dia...
Desta noite densa,
Lembro a luz,
Capaz de me guiar
Fecho os olhos e relembro
O brilho do costume!
Faço dos teus olhos
A minha bússola
E do teu ser a minha estrela
Que me guia pelo meio de nenhures
Abro os olhos.
É dia...
Impossivel chatear-me...
Impossível! Que raio de palavra esta! Impossível? Como definir o impossível, o que é o impossível, para que definir uma coisa que não acontece!? Será que tem interesse dar-mo-nos ao trabalho de pensar num conceito que não tem concretização? Sim porque o impossível não acontece, logo para quê nós pensarmos nele!
A estas horas, o leitor que por azar deu por si a ler estas palavras vãs deverá estar a pensar uma coisa do género: Mas que raio de conversa é esta? Será que este gajo pirou de vez?
Pode ser que seja isso caro leitor, pode ser que a minha racionalidade tenha fugido e eu tenha perdido a capacidade de articular coerentemente os pensamentos e ande por aqui a divagar sem fim! Ou toda esta conversa pode ter origem no sono que transporto aliado às 2:30 da manha hora que me encontro ainda sem conseguir dormir! Permaneço inquieto! Permaneço intocável! Sinto que nada, ninguem, acontecimento algum é capaz de me chatear! Estou para aqui entorpecido, levando a mente para todo o lado e ao mesmo tempo não parando em lugar nenhum de onde o pensamento me leva! Estou pedrado? Pode ser! Sim é bem provavel que seja isso! Diria mais! Estou pedrado de tristeza e desilusão! Estou incrédulo com a realidade que se aproxima infinitamente da utopia admiro com assaz incredulidade a proximidade tangencial da razão ao absurdo! Sinto que tudo o que digo é absurdo. mas ao mesmo tempo dotado de uma racionalidade ímpar! Imagino toda a razão munida intrinsecamente de loucura e absurdo! Tudo isto que acabei de dizer é um espelho do que me vai na alma quando sou interpretado pelas pessoas como louco, pessoa incapaz de se guiar pela razão humana!
Sim há pessoas que, infeliz ou felizmente olham para mim de uma maneira totalmente estranha! Olham para mim, interpretam todo o meu comportamento como se este se encontrasse totalmente fora dos parametros padrão de comportamento! Não, não me estou aqui a queixar! Não estou para aqui a lamentar por alguns espécimes humanos (devo dizer que raros) não compreendam nem aceitem sequer o meu comportamento! Eu tenho é pena deles! Tenho pena que a sua falta de humor descomunal, a sua fraca vontade de viver, a incapacidade de compreender a maneira de ser de cada um! Estes sim são infelizes! Vivem a vida inteira recriminando-se por nunca se conseguirem afirmar a si próprios! Passam a vida inteira a pensar naquilo que as outras pessoas poderão, eventualmente, pensar deles! Se faço isto então... E se faço aquilo logo...! E fodasse não? E puta que pariu esta merda, também não? Viver a vida de modo intenso? Será que esta ideia alguma vez lhes varreu aquela ervilha destes seres que no resto dos humanos designamos vulgarmente por cerebro? Não axo que não! É por isso que continuo feliz no meio da minha loucura! É no meio de toda esta maluqueira que encontro toda a sanidade necessária para o meu equilíbrio indispensável...
A estas horas, o leitor que por azar deu por si a ler estas palavras vãs deverá estar a pensar uma coisa do género: Mas que raio de conversa é esta? Será que este gajo pirou de vez?
Pode ser que seja isso caro leitor, pode ser que a minha racionalidade tenha fugido e eu tenha perdido a capacidade de articular coerentemente os pensamentos e ande por aqui a divagar sem fim! Ou toda esta conversa pode ter origem no sono que transporto aliado às 2:30 da manha hora que me encontro ainda sem conseguir dormir! Permaneço inquieto! Permaneço intocável! Sinto que nada, ninguem, acontecimento algum é capaz de me chatear! Estou para aqui entorpecido, levando a mente para todo o lado e ao mesmo tempo não parando em lugar nenhum de onde o pensamento me leva! Estou pedrado? Pode ser! Sim é bem provavel que seja isso! Diria mais! Estou pedrado de tristeza e desilusão! Estou incrédulo com a realidade que se aproxima infinitamente da utopia admiro com assaz incredulidade a proximidade tangencial da razão ao absurdo! Sinto que tudo o que digo é absurdo. mas ao mesmo tempo dotado de uma racionalidade ímpar! Imagino toda a razão munida intrinsecamente de loucura e absurdo! Tudo isto que acabei de dizer é um espelho do que me vai na alma quando sou interpretado pelas pessoas como louco, pessoa incapaz de se guiar pela razão humana!
Sim há pessoas que, infeliz ou felizmente olham para mim de uma maneira totalmente estranha! Olham para mim, interpretam todo o meu comportamento como se este se encontrasse totalmente fora dos parametros padrão de comportamento! Não, não me estou aqui a queixar! Não estou para aqui a lamentar por alguns espécimes humanos (devo dizer que raros) não compreendam nem aceitem sequer o meu comportamento! Eu tenho é pena deles! Tenho pena que a sua falta de humor descomunal, a sua fraca vontade de viver, a incapacidade de compreender a maneira de ser de cada um! Estes sim são infelizes! Vivem a vida inteira recriminando-se por nunca se conseguirem afirmar a si próprios! Passam a vida inteira a pensar naquilo que as outras pessoas poderão, eventualmente, pensar deles! Se faço isto então... E se faço aquilo logo...! E fodasse não? E puta que pariu esta merda, também não? Viver a vida de modo intenso? Será que esta ideia alguma vez lhes varreu aquela ervilha destes seres que no resto dos humanos designamos vulgarmente por cerebro? Não axo que não! É por isso que continuo feliz no meio da minha loucura! É no meio de toda esta maluqueira que encontro toda a sanidade necessária para o meu equilíbrio indispensável...
2005/02/23
Mas que raio é isto...
Noutro dia um amigo meu veio-me convidar para ir a um jantar de uma antiga associação lá da terrinha! Confesso que gostei da ideia! É sempre bom quando as pessoas se lembram e combinao uma mega reunião onde vimos cara que não fazem parte do nosso quotidiano! É sempre bom reviver velhos amigos e lembrar antigas brincadeiras e experiencias. Sim, fiquei surpreso, mas ao mesmo tempo contente com a ideia de reencontrar toda uma gente que não pensava ver tão cedo!
Eis que chega o fabuloso dia combinado. Ficamos todos de ir jantar a um antigo restaurante e pagamos todos o suficiente para nos servirem cabrito, bacalhau, polvo, anho e ainda sobrava para alimentar metade da cidade. Quando vi o preço do jantar pensei que se tratasse de um casamento, mas como eu adoro comer e não olho ao preço no que diz respeito à alimentação, em contrapartida como é de esperar, dado que dou o necessário exijo que me sirvam proporcionalmente gosto de comer bem, quer em qualidade, quer em quantidade. Pois é! Não comi nada, e o pouco que comi não valia ponta de corno! É verdade! Mas que raio de jantar é este?? Podiam ter avisado que eu comia em casa primeiro e ia lá só fazer mesa! Posteriormente vim a saber a razão pela qual o jantar tinha sido a completa desgraça! É que na verdade o jantar não tinha como objectivo reunir todas aquelas pessoas para confraternizarem entre si! Infelizmente este foi um pretexto para meia duzia de sócios daquela malfadada associação arranjarem maneira de saldarem uns calotes que adquiriram há já algum tempo!
É triste! É muito triste quando as pessoas tem a coragem para fazer este tipo de brincadeiras com as pessoas! Sim isto é uma brincadeira, para não falar em falta de respeito, e estupidez! Falta de respeito porque isto não se faz a ninguem, quanto mais a pessoas conhecidas e supostamente de grande estima, e ainda por cima de uma estupidez assombrosa dado que as pessoas não são estúpidas e rapidamente se deram conta do embuste!
Gostava que pelo menos o dinheiro adquirido naquele jantar fosse o suficiente para saldar a maldita conta, sim, porque o jantar em si foi uma farsa completa e era bom saber que o dinheiro gasto tinha sido util em alguma coisa...
Eis que chega o fabuloso dia combinado. Ficamos todos de ir jantar a um antigo restaurante e pagamos todos o suficiente para nos servirem cabrito, bacalhau, polvo, anho e ainda sobrava para alimentar metade da cidade. Quando vi o preço do jantar pensei que se tratasse de um casamento, mas como eu adoro comer e não olho ao preço no que diz respeito à alimentação, em contrapartida como é de esperar, dado que dou o necessário exijo que me sirvam proporcionalmente gosto de comer bem, quer em qualidade, quer em quantidade. Pois é! Não comi nada, e o pouco que comi não valia ponta de corno! É verdade! Mas que raio de jantar é este?? Podiam ter avisado que eu comia em casa primeiro e ia lá só fazer mesa! Posteriormente vim a saber a razão pela qual o jantar tinha sido a completa desgraça! É que na verdade o jantar não tinha como objectivo reunir todas aquelas pessoas para confraternizarem entre si! Infelizmente este foi um pretexto para meia duzia de sócios daquela malfadada associação arranjarem maneira de saldarem uns calotes que adquiriram há já algum tempo!
É triste! É muito triste quando as pessoas tem a coragem para fazer este tipo de brincadeiras com as pessoas! Sim isto é uma brincadeira, para não falar em falta de respeito, e estupidez! Falta de respeito porque isto não se faz a ninguem, quanto mais a pessoas conhecidas e supostamente de grande estima, e ainda por cima de uma estupidez assombrosa dado que as pessoas não são estúpidas e rapidamente se deram conta do embuste!
Gostava que pelo menos o dinheiro adquirido naquele jantar fosse o suficiente para saldar a maldita conta, sim, porque o jantar em si foi uma farsa completa e era bom saber que o dinheiro gasto tinha sido util em alguma coisa...
2005/02/13
Honestidade...
Já não me lembrava da sensação de falar para um computador! Não estou a programar, nada disso! Quando digo falar refiro-me simplesmente a coisas como este texto que escrevo agora mesmo. Andei algum tempo envolto em pensamentos turvos e não conseguia assentar ideias de uma forma racional. Não conseguia parar para pensar coerentemente. Paralelamente a tudo isto andei este tempo todo em que me ausentei a tentar encontrar a razão desta minha ansiedade, deste meu inquietamento! Tentei, constantemente, desvendar o segredo que subjaz todo este meu enjoo de mau estar. Tentei, procurei e finalmente encontrei o virús! O verme responsável por toda esta minha tempestade psicológica era simplesmente o factor honestidade. A verdade é que eu, inconscientemente, não fora totalmente honesto para uma pessoa que me é muito especial e muito querida. Com esta falha profunda no meu comportamento estava a entrar num remoinho doentio que estava a levar-me cada vez mais ao desespero. Desespero este que tinha origem no facto de eu saber que estava agir de uma forma não muito digna e não ser capaz de alterar o meu comportamento. Finalmente este problema acabou! Deixei de agir de forma repreensível e passei de novo a estar bem comigo próprio!
Aprendi mais uma coisa hoje! NUNCA DEVO DEIXAR DE FAZER O QUE ESTÁ CERTO.
Independentemente das consequencias que daí possam advir. Por muito graves que sejam nunca são superiores ao mau estar que temos que suportar. A consciencia pesa mais do que o podemos imaginar...
Aprendi mais uma coisa hoje! NUNCA DEVO DEIXAR DE FAZER O QUE ESTÁ CERTO.
Independentemente das consequencias que daí possam advir. Por muito graves que sejam nunca são superiores ao mau estar que temos que suportar. A consciencia pesa mais do que o podemos imaginar...
2005/01/28
Esquecer...
É tarde, é noite cerrada
Está frio, a cidade esta gelada
Sinto-me quente
Sinto-me impotente
Sinto-me doente
Sinto-me dormente
Sinto que apesar de tudo,
Finalmente
Vou poder dormir descansado,
Vou poder repousar bem humorado
Vou reviver em paz
E deixar tudo pra tras
Tudo o que feliz me fazia
Tudo o que por ti sentia
Viver de novo na monotonia
Viver de novo sem sofrer
Viver para nao mais pensar
Naquele amor, no seu olhar...
Está frio, a cidade esta gelada
Sinto-me quente
Sinto-me impotente
Sinto-me doente
Sinto-me dormente
Sinto que apesar de tudo,
Finalmente
Vou poder dormir descansado,
Vou poder repousar bem humorado
Vou reviver em paz
E deixar tudo pra tras
Tudo o que feliz me fazia
Tudo o que por ti sentia
Viver de novo na monotonia
Viver de novo sem sofrer
Viver para nao mais pensar
Naquele amor, no seu olhar...
Olimpo
Parei um dia frente ao por do sol
Parei, olhei, descansei e por fim
Adormeci, relembrando, sonhando
Acordei de novo, levantei e reparei
Que tudo o que sonhara se tivera tornado
Por breves, brevissimos momentos
Uma realidade que so eu vivera
Tudo entao fez sentido
Acabei por entender aquilo que sentira
Sentimento que nunca, nunca tivera
Sentimento alegre, feliz
Tenue aproximação ao olimpo
Fugaz passagem pela cidade dos deuses
Acordei de novo com maior felicidade
E assim vou acordando todos os dias
Feliz, contente, alegre com o que sinto...
Parei, olhei, descansei e por fim
Adormeci, relembrando, sonhando
Acordei de novo, levantei e reparei
Que tudo o que sonhara se tivera tornado
Por breves, brevissimos momentos
Uma realidade que so eu vivera
Tudo entao fez sentido
Acabei por entender aquilo que sentira
Sentimento que nunca, nunca tivera
Sentimento alegre, feliz
Tenue aproximação ao olimpo
Fugaz passagem pela cidade dos deuses
Acordei de novo com maior felicidade
E assim vou acordando todos os dias
Feliz, contente, alegre com o que sinto...
Tempo
Passo os dias no escuro
Passo as noites em claro
Passam os dias e ai que duro
Passam as noites e eu desesperado
Parado, sentado, mortificado...
Pensando, revoltando, revivendo
Aqueles momentos de vida,
De alegria, que vagamente
Me acedem a memoria,
Que rapidamente se apagam
Sem história.
Momentos fugitivos, negativos
Momentos belos, fugazes, que magoam,
E em todos estes breves momentos
Me encontro desperto, aberto,
Sentado, parado, à espera
De um outro tempo
Que de momento
Não recomendo
O tempo que foge e não deixa
Espaço ao amor que em mim se queixa
Não há tempo, nem momento, não entendo...
Passo as noites em claro
Passam os dias e ai que duro
Passam as noites e eu desesperado
Parado, sentado, mortificado...
Pensando, revoltando, revivendo
Aqueles momentos de vida,
De alegria, que vagamente
Me acedem a memoria,
Que rapidamente se apagam
Sem história.
Momentos fugitivos, negativos
Momentos belos, fugazes, que magoam,
E em todos estes breves momentos
Me encontro desperto, aberto,
Sentado, parado, à espera
De um outro tempo
Que de momento
Não recomendo
O tempo que foge e não deixa
Espaço ao amor que em mim se queixa
Não há tempo, nem momento, não entendo...
2005/01/23
Sonho...
O sonho! Desde que nascemos que lidamos com este simples conceito, o conceito sonho. Quem é que na vida nunca sonhou? Ninguem! Toda a gente sonha, quanto mais não seja enquanto se encontra acordado. Quando somos pequenos, crianças, seres dotados de uma alegria interminável, seres capazes de moldar o mundo à nossa imagem, somos facilmente apoderados pelo sonho! Que seria de uma criança sem a capacidade de sonhar!?? Há já sei o que é uma criança sem a capacidade de sonhar! É um adulto! Sim os adultos são crianças sem a capacidade de sonhar! Enquato somos crianças vivemos e sonhamos a toda a hora! A linha que separa a realidade do sonho é infinitamente pequena! Parece que estamos acordados enquanto sonhamos e que sonhamos enquanto acordados! Avida torna-se muito mais intensa! Vivemos cada segundo da nossa infância com uma intensidade mil vezes superior aquela enquanto adultos! Esta capacidade de sonhar é uma das mais belas que o ser humano tem, toda a energia proveniente do sonho ajuda-nos a encarar a vida sempre de uma forma mais forte, mais tenaz, faz com que sejamos capazes de viver interessadamente todos os fugazes segundos da nossa vida. O sonho constitui, por assim dizer, o elixir da alma! A vitamina que nos permite acordar sempre com um sorriso no labio! O sonho apresenta-se como o único caminho para a felicidade! Matematizando este conceito poderiamos eventualment eenunciar o sonho como sendo o Teorema fundamental da vida! Podemo-nos até atrever a dizer, paradoxalmente, que a vida sem o sonho não passava de um pesadelo. Um pedido que faço a todos aqueles que se deram o trabalho de ler estas minhas palavras é que nunca deixem de sonhar, nem que a vida se vos apresente em forma de pesadelo, lembrem-se que os pesadelos so duram até nós acordarmos, até acordarmos para o verdadeiro sonho...
Brilho...
Vi hoje cedo ao levantar,
o belo brilho do sol,
abri a janela e senti a afável mão do vento,
fechei os olhos e lembrei o suave brilho do teu olhar,
quando acordei era noite, algo que me fez pasmar,
vi que era hora de dormir, mal acabara de acordar...
o belo brilho do sol,
abri a janela e senti a afável mão do vento,
fechei os olhos e lembrei o suave brilho do teu olhar,
quando acordei era noite, algo que me fez pasmar,
vi que era hora de dormir, mal acabara de acordar...
2005/01/22
Viagem...
Olho, vejo sem parar
olho, penso sem cessar
Encontro-me de repente a voar
Sem parar de imaginar
o mundo dentro do teu olhar
Lugar onde recrio o meu bem estar
Lugar onde desejo repousar
Lugar para nao mais abandonar...
olho, penso sem cessar
Encontro-me de repente a voar
Sem parar de imaginar
o mundo dentro do teu olhar
Lugar onde recrio o meu bem estar
Lugar onde desejo repousar
Lugar para nao mais abandonar...
Subscrever:
Mensagens (Atom)