2007/07/07

Tomar -- Festa dos Tabuleiros -- Sabado

Bem o dia começou... tarde! A noite de sexta teve tanto de divertido como de longo. Acordamos todos mais ou menos à mesma hora, a do almoço.
Tem bom aspecto tem, mas soube ainda melhor. A noite anterior fez com que eu acordasse com uma vontade voraz de comer, felizmente o pessoal já tinha tapado o burado com um mini pequeno almoço o que fez com que eu pudesse comer bem à vontade. A tarde iniciou-se com um passeio pela cidade. Um passeio bem divertido. Fomos em direcção ao centro da cidade
(sim eu estava a olhar exactamente para o centro da cidade e a cara de aborrecido é consequência do zumbido da banda da noite anterior que não saia da cabeça...), fomos visitar algumas lojas e aproveitamos para tirar algumas fotos.

depois deste primeiro treino de obturador fomos descansar, sim porque vida de fotógrafo é cansativa. Fomos (eu e a minha irmã) a um tasco "malhar" um corneto de morango. Depois de ter, gulosamente, saboreado o gelado roubei a maquina à minha irmã e fui dar mais uns disparos fotográficos, mas na verdade não saiu nada de interessante. Passado algum tempo as coleguinhas da minha irmã voltaram e tiveram a brilhante ideia de chatear um desconhecido para que nos tirasse uma foto. Esta foto
a gente ria-se (eu pelo menos falo por mim) não com interesse em ficar bem na foto, mas porque o gajo que nos estava a tirar a fotografia parecia estar a sangrar enquanto o fazia. Foi notório o frete que o gentil jovem fez. Mas pronto deu para rir. Logo de seguida decidimos tirar uma interessante vista de um angulo ainda mais interessante ao senhor Gualdim Pais.
Pois aquele instrumento à cintura não é de origem fálica, é mesmo o cabo da espada. Só para que não hajam dúvidas...
Depois deste momento inédito de fotografia (na verdade toda a gente estava a tirar fotos do mesmo sítio e na mesma direcção, pelos vistos é da praxe) fomos em direcção ao Convento de Cristo. Foi sem dúvida a parte mais divertida do fim de semana. Tiramos montes de fotos. A meio da subida encontrava-se uma construção em pedra um pouco estranha, construção essa que me convidou a fazer algo, algo deste género...
Depois deste momento muy estranho. Continuamos a agradavel subida em direcção ao convento. Depois de chegados à mais enigmática construção de Tomar foi altura de dar o verdadeiro uso à era digital de fotografia.

Tiramos muitas mais fotos e muitas delas provavelmente bastante mais bonitas, mas nada que se compare a esta...
Gente chique é outra coisa, de facto. Depois desta divertida sessão de fotografia, descanso e convívio voltamos ao centro da cidade. Ah esperem, eu já mencionei o facto de me ter esquecido da mochila no convento? Pois é verdade. Mas também é compreensível, uma mochila deixa-se em qualquer lado. Voltando ao que interessa. Depois da bela estadia no convento voltamos ao centro da cidade e... Pois agora era suposto continuar a relatar coisas interessantes, eventos, lugares, etc, mas não, nada disso. Na verdade as moças que iam comigo (tirando a minha irmã que entretanto tinha ido dar uma volta com o Simão ) tiveram a brilhante ideia de ir para uma loja de bugigangas passar o tempo. Felizmente tinha comigo a maquina fotográfica da minha irmã e diverti-me a tirar fotos durante... Bem durante muito tempo. Uma delas foi à conhecida roda de água de Tomar, ou seja isto...
O resto da tarde foi passado em casa em sem nada de especial a registar.

Depois do jantar servido, depois dos dentes lavados e depois de termos as camisolas vestidas para aguentar a ventania nocturna fomos ver o fogo de artifício. Estavam lá milhares de pessoas a empurarem-se umas às outras, eu estava a ver o caso mal parado. Dada a minha medíocre estatura a meio da viagem fiquei com a sensação que iria ficar a observar ombros de gajos mais altos, mas felizmente não. Como o Simão é da terra e tem uma avó com casa mesmo no centro do acontecimento, curiosamente no andar mais alto fomos para lá ver o fogo. Devo dizer que me senti como um rei a comandar as tropas. O cenário era mais o menos o seguinte

o branco da foto é o fumo do fogo de artifício. Se bem que eu ainda pensei por breves momentos que se tratasse de uma festa de pessoal alternativo. Não eram mesmo foguetes. Melhor assim. Como a máquina digital (que é mt boa diga-se de passagem) não foi preparada para fogos de artifício não nos foi possível tirar muitas fotos ao evento lumino-ruidoso, mas de qualquer forma ainda conseguimos alguns registos interessantes...

O resto da noite foi passado no mesmo sítio da noite anterior, mas com uma diferença, o grupo musical conseguia ser um pouco pior, coisa que pensei ser impossível.
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Tomar -- Festa dos Tabuleiros -- Sexta Feira

O dia começou cedo ( 6 da manha) e acabou tarde (3 da manha). Foi concerteza o maior dia de anos que tive. Apanhei o comboio das 7:17 em rumo a espinho, onde iria apanhar boleia com o senhor HP (Helder Paquete) o senhor killer look da empresa.


Aquela personagem cheia de estilo capaz de por as miudas a rastejar por um olhar seu. A viagem em si com este guru do sexo não foi nada de especial, até porque ao que deu para ver eu não faço o seu estilo. Que chatice, não tenho sorte nenhuma com os gajos. O dia de trabalho em si foi... diferente. Tive que andar a converter pdf's o dia todo porque o senhor do desenrasque foi de férias e o pessoal da outra empresa não vai muito à bola quando se trata de manipular pdf's. Confesso que não achei piada nenhuma a isto, mas como já era sexta e a cabeça ja estava 90% preenchida com Ifs, for, e functions, eu até que nem me importei da triste tarefa. A festa de anos lá na empresa foi engraçada, começou com umas piadas aos bolos que levei. Dado que fui a pé até ao comboio e os bolos não iam acondicionados da melhor maneira, na verdade iam na vertical, quando os abri estavam um bocadito (mt) tortos. O mais engraçado foi estarem tortos da mesma maneira, o que fez com que as pessoas ficassem em dúvida, não sabiam se os bolos eram mesmo feitos assim.




Às 6:45 apanhei boleia dos senhores meus pais em direcção a Tomar. Adivinhem só o que fui a fazer entretanto!? Pois, a dormir! Chegados a tomar a primeira coisa que fizemos foi descarregar a tralha que os meus pais levaram. Tralha tipo bolinhos de bacalhau, um pudim, roupa para toda a gente e mais umas tretas que agora já não me lembra e cujo interesse é menor que a minha memória. Depois de jantarmos à grande fomos passear pela cidade. Devo dizer que estava um calor fresco, mas tirando isso a noite foi extremamente agradável. Ah mentira. Afinal ainda tivemos que aturar mais uma coisa muito muito má. Um grupo azeiteiro que foi para o parque da cidade com um som merdoso tocar metal. Eu morri quando aqueles pategos começaram a tocar a "Enter the Sandman" dos metallica. O gajo da guitarra parecia que tinha um pau na mão em vez de uma guitarra, passou o tempo todo a meter pregos. A voz do gajo era um insulto ao senhor James, e o baterista dava-me a ligeira impressão de nunca ter ouvido falar num tal de Lars...





Engraçado notar que numa das barracas tinha escrito "como é que tu aguentas..." só faltava mesmo o "...esta merda de musica"


O resto do tempo foi gasto a ver a bela, às vezes azeiteira, decoração da cidade.





Hoje, bem hoje vou-me dedicar ao passeio. Já andava a precisar de uma merda destas..