2007/08/19

Férias

Este nosso primeiro dia resumiu-se a uma só missão. Fazer quilómetros. Eu mais a minha sagrada irmã arrancamos de amarante no autocarro das 10 horas e chegamos a lisboa por volta das tres da tarde, depois foi só o tempo de ir a casa do senhor Simão pousar algumas tralhas e partimos de novo, desta vez em direcção à costa alentejana. Inicialmente tinhamos em mente acampar em Vila Nova de Mil Fontes, mas o nosso plano saiu furado. O parque que era previsto servir de repouso durante uma semana estava ocupado e os restantes eram uma tristeza. Passamos um primeiro dia num dos parques de campismo que lá havia, que estava cheio de gente e não parecia ter as condições minimas exigidas. Não houve nada de interesse a registar a não ser o jantar que fizemos lá na vila num restaurante pequenito. O Simão fartou-se de lutar pelo direito à ultima fatia dum bolo de bolacha e no final quando teve o direito à tão suada fatia reparou que ainda existia um outro bolo, o mais engraçado é que o senhor Helder que nada fez para merecer a suculenta receita de chocolate e bolacha teve uma fatia que era praticamente o dobro da do senhor Simão. Foi pena nao termos a maquina fotográfica connosco porque a cara de desilusão do rapaz era assustadora.
No dia seguinte arrumamos as tralhas

e saímos o mais rapidamente possível daquele antro. Fomos visitar outros parque de campismo mas o cenário não se apresentava nada risonho. Foi neste ambiente de desilusão/frustração/cansados_de_andar_de_um_lado_pro_outro que decidimos partir em direcção a um lugar bem mais familiar, Armação de Pera. Pois fomos parar ao mesmo sítio do ano passado. Mas desta vez o cenário era substancialmente diferente, o parque de campismo onde ficamos foi o de canelas,



um pouco mais longe da praia, mas nada que assustasse o espírito aventureiro da malta, na verdade não foi muito o espírito porque a maior parte das vezes o trajecto foi feito de jipe, pormenores.
Depois de chegarmos ao acampamento veio a parte interessante de proceder à instalação das infraestruturas necessárias à sobrevivencia da comunidade. Nesta parte da missão podemos ver o senhor Helder a encher o colchão que foi utilizado para evitar lesões graves na espinha dorsal como também impedir o mau acordar e a existência de dores de cabeça matinais devido ao mau acondicionamento do corpo.


Escusado será dizer que as minhas condições eram bem mais minimalistas, razão pela qual era sempre o ultimo a adormecer e o primeiro a acordar, mas também sejamos honestos as férias são para tudo menos para dormir.
Depois de tudo instalado, tendas montadas, colchões cheios, barriga cheia, e outras coisas mais, foi hora de ir para a tão esperada praia. Mal chegamos à zona balnear a primeira coisa que fizemos foi correr em direcção à água. Eu ainda tentei afogar o namorado da minha irmã sem ela ver, mas a operação não correu como esperava,

ele sobreviveu. Felizmente não ficou totalmente inpune, os traumas causados pela violencia com que lhe fiz bater a cabeça na água foram tais que o pobre rapaz ficou senil. Ficou de tal maneira deficiente que chegou ao ponto de se vestir desta maneira,

felizmente o rapaz acabou por recuperar dos traumas e passado algum tempo voltou a vestir as roupas habituais.
Na seguinte foto podemos ver algo bastante interessante,


a gaja de bikini amarelo, que tinha uma curvatura de ancas digna de registo.
Mais missões a reportar brevemente...