2007/07/25

Professor Maximus...

...era uma vez, um professor muito louco, passava a vida agarrado à sua excentricidade, amigos não tinha e no trabalho vivia uma luta solitária contra os seus constantes problemas. O investigador passava a vida em frente ao seu pálido computador. Tinha uma maneira muito peculiar de olhar para as pessoas. Fixava o seu olhar num ponto e falava ininterruptamente e com um rosto de extrema admiração.



Maximus era um professor de matemática que tentava descobrir a origem dos numeros. Passou mais de metade da vida a tentar descobrir de onde estes tinham nascido. O professor tinha uma equipa completa de investigadores a ajuda-lo na dificil tarefa, procuravam na internet,


procuravam dentro de tendas,



procuravam debaixo de caixotes,



mas não havia maneira de encontrar a origem dos numeros. Frustrado por não conseguir encontrar aquilo que procurava o professor decide castigar todos os numeros à face da terra, colocando estes dentro de garrafas de àgua. O professor não contente com o castigo aplicado decide pegar em todas as garrafas com todos os numeros à face da terra e decide enterrar os numeros vivos.



Maximus pega no empilhador e la da início ao seu plano malévolo.



Como não tinha maneira de escavar um buraco tao grande capaz de conter todos os numeros à face da terra, máximus decide mandar toda a numeração para o fundo dos oceanos. Para isso o professor rouba um moliceiro gigante capaz de transportar toda a mercadoria.


Quando se preparava para concluir a missão, o professor vê-se perante um enorme problema. O Gps que trazia não apresentava as coordenadas porque os numeros encontravam-se dentro das garrafas. Perdido, o professor tenta ver as horas para saber quantas horas tinha ainda antes do por do sol. Como o relógio era digital também os seus numeros se encontravam dentro das garrafas. Ao olhar para a ausência dos numeros o professor nota que acaba por descobrir a origem dos mesmos. O professor conclui que os números nasceram do nada estando ao mesmo tempo em todo o lado. O professor escreve tudo no caderninho que tinha consigo, bloco de folhas sem numeração claro. O professor demonstra, recorrendo unicamente ao alfabeto grego a teoria que lhe passava pela cabeça. No final o professor escreve o seu teorema fundamental,

Os numeros vieram do nada,
Estando em tudo o que é lado,
Passeiam ciclicamente entre nós
Traduzindo tudo o que existe
Usando na lógica da sua voz
Toda a razão do que viste...