2007/12/09

Suave



Suave como a borboleta que pousa
Como o algodão doce que aprecias
Num suave fim de tarde de verão
Suave suavizar que regenera
Suave como a mão que acalma
Na noite fria de inverno
O coração quente, sangue materno
Suave como o caminhar
Sobre os sonhos alados do imaginário
Suave como o sabor sedoso do chocolate
Como a cor vermelha escarlate
Suave como um abraço de irmão
Suave como um beijo no coração
Suave pensamento que divaga
Suave amena companhia
És um trago bêbedo em alegria
Um copo cheio de ironia
Suave corte, fino cristal
Eterna elegância, meu pedestal
És suave, sempre suave.