Olhas serenamente
Espelhas uma felicidade ímpar
Transpiras por todo o ser
Suor de prazer
Fixas-me os olhos
Despes-me o pensamento
Vês-me bem por dentro
Fazes-me ver a luz
A tua luz
Encontro-me absorto
Meio morto
Caio em mim, encontro o teu olhar
Demasiadamente atraído
É notório o nervosismo
Tradutor do misticismo
Que me envenena
Que me possui integralmente
Beijo teu dorso uma vez mais
Encontro teu peito palpitante
Viro-te num instante
Viro tudo em minha volta
Tento encontrar o caminho
A estrada que me leva a ti
Sentimento estranho
Este que senti
Páro por fim exausto
Sinto o coração palpitante
Sinto uma vontade exasperante
Quero recomeçar de novo o ciclo
Acabo com todo este turbilhão
Repouso em ti de novo
De novo damos a mão
2005/12/10
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