2005/02/13

Honestidade...

Já não me lembrava da sensação de falar para um computador! Não estou a programar, nada disso! Quando digo falar refiro-me simplesmente a coisas como este texto que escrevo agora mesmo. Andei algum tempo envolto em pensamentos turvos e não conseguia assentar ideias de uma forma racional. Não conseguia parar para pensar coerentemente. Paralelamente a tudo isto andei este tempo todo em que me ausentei a tentar encontrar a razão desta minha ansiedade, deste meu inquietamento! Tentei, constantemente, desvendar o segredo que subjaz todo este meu enjoo de mau estar. Tentei, procurei e finalmente encontrei o virús! O verme responsável por toda esta minha tempestade psicológica era simplesmente o factor honestidade. A verdade é que eu, inconscientemente, não fora totalmente honesto para uma pessoa que me é muito especial e muito querida. Com esta falha profunda no meu comportamento estava a entrar num remoinho doentio que estava a levar-me cada vez mais ao desespero. Desespero este que tinha origem no facto de eu saber que estava agir de uma forma não muito digna e não ser capaz de alterar o meu comportamento. Finalmente este problema acabou! Deixei de agir de forma repreensível e passei de novo a estar bem comigo próprio!
Aprendi mais uma coisa hoje! NUNCA DEVO DEIXAR DE FAZER O QUE ESTÁ CERTO.
Independentemente das consequencias que daí possam advir. Por muito graves que sejam nunca são superiores ao mau estar que temos que suportar. A consciencia pesa mais do que o podemos imaginar...