2009/03/01

Porto à noite...

Este fim de semana foi dedicado à (quem dera que fosse) arte da fotografia. Aveiro é giro, é sim, mas aveiro visto durante semanas a fio acaba por se tornar um ovo mole gigante, muito bom, docinho mas igualmente enjoativo. Para que o amor pela cidade não se perca nada como a trair por uma outra. Desta vez Porto. Não é que isto interesse muitas almas, mas nada como escrever para mais tarde recordar, que estava a dizer? Ah sim, ia eu introduzir a cidade do Porto, vocês provavelmente já estarão fartinhos daquela cidade, sim eu também passo por lá quase todas as semanas, no entanto quando visitamos as coisas unicamente com propósito lúdico a situação muda de figura. Inicializamos a visita com um passeio por uma bela construção, que com muita vergonha confesso não saber o nome, este edifício fica mesmo ao lado da estação de S. Bento e parece estar cheio de interesse, mas confesso que depois de dar umas voltas acabei por lhe perder o interesse. Lá continuamos, aproveitamos a oportunidade para descer em direcção ao rio por entre a zona velha (não me digam que o Porto é todo velho, eu já sei). chegados ao rio o que encontramos? O típico, vendedores de castanhas, turistas pombos e gaivotas. Na verdade a gente só não esperava tantos turistas, porque para ver pombos a espalhar a sua "magia" pelas ruas do porto (às vezes na cabeça de quem passa) a gente já estava preparado.
Depois de chegados ao rio tinhamos duas alternativas, um mergulho ou um passeio para descobrir mais pormenores escondidos. Só não mergulhamos porque nos esquecemos das toalhas, enfim sempre os mesmos distraídos. Entre as várias curiosidades possíveis de ver (e admirar) nesta velha cidade, encontramos uma nostálgica máquina de escrever,
ainda pensei em trocar a máquina pelo portátil mas o dono não se encontrava disponível, talvez numa próxima oportunidade tenha a possibilidade de fechar o negócio. De qualquer das maneiras consegui apresentar proposta para o exemplar que se segue.

Apesar de interessante e prazeiroso poder fazer negócio com os portistas de gema, a verdade é que o nosso propósito não era aquele. O nosso objectivo consistia em tomar de assalto o castelo do queijo. Como ainda não estavamos com força de vontade suficiente para subir as ruelas de gaia decidimos aproveitar o tempo para vaguear e tentar descobrir mais insólitos que nos fizesse rir de alguma forma. Na imagem que se segue o David ria-se sem saber porquê, passado algum tempo reparamos que o riso era na verdade consequência de falta de açucar no sangue. Antes de ir comer alguma coisa ainda pensamos em fugir num dos barcos que se encontravam parados junto à margem, mas depois mudamos de ideias.
A noite chegou depressa, na verdade mais depressa do que aquilo que imaginava-mos. Fomos comer (ao vitaminas claro) e depois regressamos de novo à margem. Cheirava mal, por momentos senti-me em Cacia, ainda olhei para o lado para me certificar que o desagradável momento não era obra dos intestinos maldosos do caro David. Era o rio. Maldito. Olhamos para cima e avistamos o belo queijo,

viagem que completamos minutos depois...