2005/01/28

Tempo

Passo os dias no escuro
Passo as noites em claro
Passam os dias e ai que duro
Passam as noites e eu desesperado
Parado, sentado, mortificado...
Pensando, revoltando, revivendo
Aqueles momentos de vida,
De alegria, que vagamente
Me acedem a memoria,
Que rapidamente se apagam
Sem história.
Momentos fugitivos, negativos
Momentos belos, fugazes, que magoam,
E em todos estes breves momentos
Me encontro desperto, aberto,
Sentado, parado, à espera
De um outro tempo
Que de momento
Não recomendo
O tempo que foge e não deixa
Espaço ao amor que em mim se queixa
Não há tempo, nem momento, não entendo...

2 comentários:

Cuco disse...

exelente:) a tua poesia comessa a atinar por estes pontos.. ;) lindo lindo

Balhau disse...

Ola! Presumo que o carlos seja na verdade a Andreia dado que diz "babada"! Ora bem, antes de mais um grande beijo e obrigado por te comentares tao positivamente o meu poema! Beijo! Fica bem!