2004/12/03

Fita de Final de Curso

O poema que se segue foi feito como uma dedicatória a uma grande amiga quando terminou o seu curso de enfermagem:

Durante estes curtos anos
Deste a vida à ciencia
Muito trabalho tiveste
Mais ainda paciência

É dificil de narrar
A vida da enfermeira
Mesmo antes de casar
Tem ela que ser parteira

Mesmo quando acabares
O serviço no hospital
Corres às vezes aos bares
Acudir os que estão mal

Enfermeira tu vais ser
Depois do ano acabar
De novo tu vais querer
Voltar a estudar

Por fim o que te desejo
É muita, felicidade
E mando daqui um beijo
Com muita, muita saudade

2004/12/01

Feliz Natal

Começou hoje o mês de Dezembro. Com a vinda do frio chegou também a hora das renas e do pai natal. Vê-se por todo o lado, invariavelmente, pais atarefados, agarrados ao consumismo do costume. Por todo o lado se encontra um puto a olhar petrificado para um carrinho qualquer, ou então uma miudinha que repara na boneca que se encontra mesmo ao lado da secção do fiambre. Enfim é natal. Encontramos por todo o lado luzes, arvores, um milhar de símbolos típicos desta época natalícia. Em cada janela, carro, que passa à nossa frente podemos encontrar sempre um senhor de vermelho em cima de um carro puxado a renas ou então uma árvore pincelada de cor e alegria. Esta contagiante maré transporta-nos, nem que seja por breves momentos, para um mundo diferente. Somos levados, quase como por magia, para terras bem distantes daquela em que os nossos corpos jazem. Em quase todos os rostos de criança encontramos um sorriso rasgado, expressão que retrata fielmente a felicidade que transporta. Cada um destes pequenos seres trás consigo um brilho vivo nos olhos. Um brilho de fantasia de expectativa, todos os meninos que encontramos na rua trazem na mente o espírito possuído pelas várias prendas que perseguem durante todo um ano. Vimos também nesta mesma altura pessoas com os seus 60, 70 anos passeando tranquilamente sob a iluminação natalícia dos grandes centros comerciais. Ao contrário dos mais pequenos que só vem no natal uma maneira de satisfazer os seus desejos de criança, estas pessoas trazem no rosto uma expressão de fraternidade, compaixão, tranquilidade infindável. Vemos também, infelizmente, aqueles que sobrevivem, dificilmente, ao rigor do Inverno sem uma casa, um lar, onde repousar.
Apesar de este ambiente ter origem em factos de natureza religiosa, pouca gente se lembra do verdadeiro significado do Natal, o egocentrismo típico da nossa sociedade leva a que a maioria das pessoas concentrem toda a sua energia nas compras do natal, no bacalhau, nas vinte prendas e na arvorezinha e se esqueçam de cumprir o dever moral de respeitar todos os valores desta bonita época.
Se pudesse moldar o mundo à minha imagem, pintá-lo-ia de forma bem diferente, todo o amarelo de egocentrismo emitido por algumas almas mais pobres dariam lugar ao branco fraternal e amigo, faria desta mês um mês mais claro e transparente…

Sentimento de superioridade...

Parem com este inferno...

È a primeira vez que abordo um assunto e não sei que titulo lhe haveria de dar. O motivo que me leva hoje a escrever é um pouco estranho. Sento-me de novo em frente ao meu velho e solidário PC tentando entender o comportamento de certas pessoas. Sei que até agora estou a ser um pouco vago naquilo que digo, no entanto é assim que a minha cabaça se encontra, vaga, vazia. Sinto-me incompreendido. Sinto que sou tratado de uma forma diferente, desagradavelmente diferente. Não sei com que direito, certas pessoas censuram o comportamento de outrem. Qual e a razão pela qual certas entidades se julgam com poder suficiente para julgar as outras. Sou acusado de ser chato, inconveniente, somente por pouco falar e sorrir. Se ainda o que eu dissesse fosse desprovido de alguma lógica ou coerência, eu compreenderia, com facilidade o comportamento desta gente, mas neste caso não é isso que acontece. Sou criticado por apenas bocejar, por uma expressão menos comum, enfim por existir. Como é possível? Como é possível não ser aceite por aquilo que sou? Como é que não entendem a minha alegria? Como querem que eu seja? Aquilo que eu não sou? Mais um ser desprovido de personalidade! Sim tenho defeitos, como todas as pessoas. Mas julgo que existir, não constitui, por si só, um defeito assim tão grande. Sinto uma revolta profunda quando me acusam de nada. É incrível o sentimento de superioridade que algumas pessoas têm. Que direito eu tenho em dizer a alguém como de deve ou não comportar? Qual é o principio ao qual eu recorro para justificar quando uma pessoa deve ou não respirar. Por favor deixem-me viver. Deixem-me ser eu. Não vos peço mais nada. Nunca eu censurei ninguém por ser quem é. Reciprocamente eu não admito o mesmo. Não considero aceitável acatar críticas desprovidas de razão. Não posso concordar pessoas que julgam só por julgar, apontam o dedo sem ter a razão de seu lado. Falo contigo, paciente computador, falo com alguém que aceita, invariavelmente, tudo o que lhe digo. Falo com um ser inanimado mais vivo que os próprios seres. Sinto-me mais vivo, mais compreendido por uma máquina, por uma coisa, do que por certas personalidade que se julgam o centro do mundo. Não, não consigo compreender este comportamento. Será que sou eu que estou a ficar senil. Será que a minha inteligência e bom senso estão a desaparecer? São estes os pensamentos que me tem acompanhado nesta últimas horas. Acho que está na altura de parar com este inferno. Não aguento mais tanta perseguição injustificada. Não, eu não mereço isto. Alguém que me ajude… Este alguém és tu meu velho computador, obrigado por me compreenderes e por não me fechares a porta do diálogo e da conversa e me aceitares tal qual sou. Obrigado ainda por não me tentares criar à tua imagem e por gostares da minha que já existe. Mil vezes obrigado por não me julgares precipitadamente e por sorrires sempre para mim com mais um erro do Windows. Ainda dizem que os computadores, frigoríficos, torradeiras não tem vida, eu por cá não concordo. Tem o bom senso suficiente para não te criticarem absurdamente…

2004/11/29

Apresentação

Antes de mais olá a todos. Provavelmente isto será mais um olá a mim mesmo, de qualquer forma fico com a consciencia tranquila, sinto que cumpri o meu dever de cumprimentar o pessoal (que provavelmente se resumirá a "eu"). Aviso desde já que este blog é extremamente pessoal, sendo bom notar que o interesse é nulo! Cada vez que pressiono uma tecla sinto que me enterro mais, no entanto, como ainda não tenho que pagar para publicar seja o que for eu vou-me dando ao trabalho de fazer coisa nenhuma! Pois é caro(s) leitore(s) se vinham para aqui a pensar que iriam ter o prazer de ler grandes obras enganaram-se. A única coisa que possam eventualmente ter acertado foi no termo grandes, que neste caso se aplica a grandes secas. Sim eu sou daquelas pessoas que escreve, escreve, e quando paro para reflectir sobre o que faço, concluo, fantasticamente, que nada do que faço se aproveita. Pois é verdade, ainda há gente assim. Gente que se dá ao trabalho de não fazer nada. Parece um absurdo, e provavelmente secalhar até o é, mas como ninguém vai ler isto posso escrever as enormidades que quizer. É a vantagem de não ser um génio da literatura. Que pena que tenho de gente como Saramago, não ter a oportunidade, como eu, de poder publicar o que quer que seja e saber que não vai ser alvo de críticas. Saber que não temos milhares de olhos nas nossas obras é um descanso que só os péssimos escritores conhecem. Não há nada melhor do que ser o pior...

2004/11/19

Ao pacheco

É marceneiro mas ousa
Fazer a caça ao leão
Matreiro como a raposa
Raivoso que nem um cão.

Arrogante e prepotente
Num discurso reboscado
Insultou dez reis de gente,
Perdeu e foi humilhado

Alguns dias já passaram
E é tal a letargia
Que por certo não findaram
Essas dores essa agonia.

Porquê não ser solidário
Com tão ilustre figura?!
Não sei mas vivo ao contrário
Ando em rios de ventura.

De todo o tempo que é tempo,
Ao tempo que agora corre
Reina só quem tem talento,
Não quem quer, mas sim quem pode.

Por te julgar compreender
Um conselho te vou dar
Já que tens a casa a arder
Pacheco atira-te ao mar.



Este é outro poema da autoria de Joaquim Pinto Fernandes.

2004/11/12

Amanheceu...

E assim, de repente, todo um mundo se abriu para mim...

Hoje é sexta-feira. Acordo invariavelmente cedo. Pela
primeira vez em dias, semanas, meses, vejo o nascer do sol. Acordo
com uma serenidade ímpar. Desperto após uma noite de tranquilo
repouso na minha habitual cama. Abro os olhos muito devagar com um sorriso rasgado na cara. Apetece-me gritar! Tenho a cabeça à roda, sou atropelado de pensamentos que surgem de todo o lado. Reflito, penso, em nada! Dou por mim a olhar o vermelho do céu que se confunde com o cinza das nuvens, não conseguindo articular um
movimento sequer! Sou apoderado de uma força maior que me obriga a permanecer impávido mantendo um ar incrédulo! Sinto um aumento no batimento cardíaco! As pernas tremem levemente enquanto penso mais uma vez, em nada, em tudo! Passam diante mim imagens várias da minha curta existência. Momentos como os da minha alegre infância seguidos de retratos fugazes da minha adolescência, culminando em monótonos episódios da minha recente vida de adulto trespassam-me à velocidade da luz! Por breves momentos, toda a minha vida académica é revista em imagens sobrepostas que passam diante mim como que reflectidas na semi transparência do vidro, pelo qual eu acompanho o movimento dos pássaros que circundam um cenário, o qual atentamente observo! Sinto uma energia interior que cresce dentro de mim! Gozo de um relaxamento psicológico único! Sinto-me livre! Sinto uma capacidade maior de compreender o mundo! Sinto-me capaz de viver! Sinto-me bem! Todos os medos, receios que se apoderam de nós, todas aquelas frustrações adquiridas ao longo de uma apagada vida são agora esquecidos! À medida que vai passando o tempo, acompanho com um olhar fixo, transparente, o movimento constante do sol, aprecio o desaparecer do vermelho que dá lugar ao azul! Acordo! Desperto, para a vida! Sentimentos vários assolam agora o meu coração! Sentimentos de medo, culpa, amor, fraternidade cumplicidade e esperança são simultaneamente bombeados pelas artérias de todo o meu ser! Renasce dentro de mim uma vontade enorme de dar, sinto um desejo infinito de doar todo o meu ser! Acompanhando todo este frenezim de emoções reparo na lagrima que me escorre pelo rosto e que cai solitariamente sobre a madeira do chão! Penso porque? Procuro incessantemente a razão que justifique o surgimento daquela gota! Gota de emoções que percorreu toda a minha cara! Gota de vida, de felicidade, prazer! Imediatamente após dou por mim articular a primeira expressão após longo período de aparente paralesia! Olho, revejo tudo à minha volta. Lembrei no espaço de 10, 15 minutos toda a minha vida! Vivi nestes momentos breves todas as emoções que tivera até então! Subitamente tudo faz sentido e uma lufada de lucidez varre-me abruptamente. De repente, num único momento, tudo faz sentido. Concluo, meio incrédulo, atónito, que acabara de me apaixonar. Reparo brilhantemente que para mim tudo amanheceu...


É tarde...

É tarde para que??

É tarde. De acordo com o relógio que e transporto comigo posso ver
que já pouco falta para a uma da manhã. Dou comigo sentado,
sozinho à entrada de minha casa a escrever num pedaço de folha
azul. Encontro-me numa daquelas alturas em que necessito de falar
com alguem, esse alguem és tu, pequeno pedaço inerte de papel.
Tenho a mente apoderada de ideias turvas, emoções várias. No meio
de tanta confusão, de tantos sentimentos obscuros somente uma
ideia se repete. É tarde Sinto que é tarde, sinto
que já não vou a tempo. De quê? Não sei! Sinto uma incapacidade
assustadora para responder a mim mesmo. Vejo com certa
incredulidade este meu estado. Como é possível? Mais uma vez não
sei! Não sei se é pelo sono, pela constipação que carrego mas não
consigo entender porque é que sou constantemente bombardeado com
este pensamento. Por mais quanto tempo tenho que aguentar o
surgimento destas ideias malucas? Será que vou permanecer nesta
pseudo insanidade infinitamente? Não, basta! Estou cansado de
divagar. Estou farto de voar por mundos obscuros de emoções e
irracionalidades. Está na hora de me compreender! Já é
tarde? Não, de modo algum. Nunca é tarde para nos
descobrirmos. Nunca é demasiadamente tarde para perceber o que se
passa no nosso universo. Não é tarde para parar. Não
é tarde para repensar a vida para mudar o meu futuro! Não
é tarde, jamais! Nunca foi, nem o é, tarde para
dizer o quanto espaço tens reservado em meu coração. Não é
tarde para me assumir perante a vida, para viver sinceramente
comigo próprio. Cansei de ter vergonha de mim mesmo. Estou exausto
após uma continuada e longa recriminação de todos os meus
sentimentos! Não posso continuar a mutilar o meu ser, a
racionalizar o irracionavel. Tenho que parar antes que seja
tarde demais. Tenho que sorrir para a vida e pensar que é
cedo. Tenho que recuperar o optimismo que me fugiu! Tenho que ser
eu! Tenho que ser feliz. Não é tarde, é cedo...

2004/11/10

Mão querida Mão querida

A mão. Muito mais que um simples membro...

A mão. Como é que um orgão pode dar assim tanto que
falar, que até já há gente que redige textos em que tem a
mão no título. É verdade, tanto assunto digno de ser
abordado e eu venho para aqui com tretas acerca da mão. A
verdade é que todo o ser humano depende dela na vida. Que é que
seria de nós sem mãos? Como é que bateríamos palmas durante um
jogo de futebol, no final de uma peça de teatro ou de um concerto?
Como é que as pessoas levavam a comida à boca? Que é que era feito
daquele sentido que nos temos ao qual damos o nome de tacto? Pois!
Sem mãos, eramos uma criatura bastante diferente. Aliás eu sem
mãos não seria sequer capaz de escrever este pequeno texto! A mão
é um orgão que nós utilizamos a toda e qualquer hora. Assim como
os olhos, os ouvidos e a boca, a mão é da mesma forma um orgão
importantíssimo. A verdade é que eu não me dei ao trabalho de
escrever um texto para falar destas funcionalidades da mão, porque
estas ja toda a gente conhece e fala. O que não é discutido de
maneira digna e, infelizmente, ainda é visto por algumas pessoas
como um pecado ou um crime do qual nos deveriamos envergonhar é a
práctica da masturbação, quer masculina, quer feminina,
(sim é verdade as meninas também o fazem) que por norma
é uma actividade sexual que necessita a presença da mão. A
masturbação é uma actividade sexual ao qual quase todos os seres
humanos são levados a experimentar. Não vamos ver aquelas pessoas
que não tem namorado, namorada, mulher, marido, enfim um parceiro
sexual, como pessoas frustradas sexualmente e desprovidas de uma
actividade sexual regular. Muitas das vezes são estas pessoas que
tem a vida sexual mais activa. A masturbação é de certa maneira a
base de toda a actividade sexual. Antes da nossa primeira relação
sexual propriamente dita já tinhamos experimentado inumeras vezes,
como diremos, a relação sexual manual. Existem ainda
algumas, não sei se é por ignorância, preconceito ou más
experiencias, que confundem as pessoas que se masturbam com
tarados sexuais. A masturbação não tem nada a ver com o ser ou não
tarado. Pessoalmente tenho o conhecimento de pessoas que não se
masturbam (na verdade são duas pessoas só) e no entanto
tem um comportamento que em muito se assemelha ao dos tarados,
isto para não os definir como verdadeiros tarados. Por outro lado,
a maior parte das pessoas que conheço (99% do pessoal)
são practicantes assíduas da masturbação, são pessoas saudáveis e,
dentro do possível, realizadas sexualmente. A estas horas poderá
ser feita a pergunta mas a masturbação é assim tão boa
porque é que as pessoas perferem o sexo a dois? É bom de notar
que eu nunca afirmei que a masturbação era melhor do que o sexo
a dois, o que eu venho dizendo é que na falta de companhia,
o sexo, que na minha opinião não passa de uma necessidade
biológica, pode ser facilmente recompensado pela masturbação! Com
isto não quero dizer que deveriamos fazer sexo a torto e a
direito, no entanto também não acho muito saudável passar uma
vida inteira de
celibato.
Estas são algumas das razões, pelas quais eu encaro a
masturbação como uma actividade sexual tão digna e vulgar como a
tradicional. Felizmente as mentalidades estão a mudar e já começa
a ser natural falar acerca do sexo, das diversas variantes do
sexo, com maior à vontade comparativamente a algum tempo atrás.
Finalmente, como já se está a fazer tarde e as minhas
hormonas trabalham bem à noite, acho que está na hora de dar
trabalho a um membro que eu cá tenho...

2004/11/08

Musica em todos nós...

A música como uma forma de expressão, liberdade, prazer,
relaxamento...

Música. Estou sentado ao som de Lenny Kravitz,
penso que seja este o nome do autor da música Fly Away.
Deu-me uma vontade enorme de escrever. Assim como através das
palavras expressamos as nossas emoções, damos a conhecer as nossas
ideias e filosofias de vida, através da música, do som de ruído,
somos capazes de comunicar. No que diz respeito a sensações,
emoções, há músicas que comunicam melhor que qualquer obra
literária. Ouvir música é muito semelhante a ler um livro. Quando
nos sentamos a ouvir atentamente uma balada qualquer, as sensações
que recebemos por via audio é comparável às sensações transmitidas
pela leitura de um romance. A música é utilizada de variadíssimas
formas. Quando os políticos fazem as suas campanhas eleitorais,
quase sempre se fazem acompanhar por uma determinada música que os
represente. Na indústria cinematográfica, na altura em que se
torna necessário transmitir uma maior ou menor carga emocional em
determinada cena, o realizador escolhe as músicas para conseguir
atingir o nível de emoção desejado, ainda neste contexto, para
melhor vermos a importância da música basta atentar na existência
dos musicais, este tipo de filmes são durante toda a
rodagem acompanhados ao som da música. Em alturas que queremos
comunicar, quase sempre somos levados a pensar nas palavras que
iremos escrever, nos desenhos, imagens que iremos usar, para
melhor passarmos as nossas ideias, muitas vezes esta tarefa
simplifica-se bastante se em vez de pensarmos em letras, e tinta
pensarmos em notas músicais. Mais uma vez para mostrar exemplos
desta filosofia, podemos mencionar anuncios que passam quase
excusivamente pela rodagem de certas músicas. As empresas de
telecomunicações tem todas uma música que as identifique, por
exemplo, quando ouvimos a música 80's do David
Fonseca imediatamente imaginamos todos os anuncios feitos pela
Vodafone.
Dentro do poder comunicativo da música temos a
universalidade so som! Quando digo que a música é universal digo
que a música chega a todo o lado e toda a gente compreende, até os
animais! Quando queremos transmitir um ambiente de terror a um
chinês de nada adianta estarmos a escrever Hooo,
estou aterrorizado, estou mesmo possesso de medo, hoo não, porque
de certeza que o chinês vai ficar a olhar estúpido para aquele
amontoado de caracteres, no entanto se emitirmos determinados
sons, o nipónico rapidamente entenderá o que estamos a tentar
dizer! Ainda na mesma ordem de ideias podemo-nos lembrar da
relação homem animal. Quando queremos que um cão se aproxime de
nós não dizemos Bobby faz o favor de vir aqui, senão levas
tau tau, poque mais uma vez o cão fica admiravelmente a olhar
para nós, o máximo que faz é rodar a cabeça e esperar. Na relação
com os animais, o homem utiliza quase sempre o som, como
comunicação! Com a realização de sons, mais ou menos agressivos
conseguimos transmitir ordens para cães, gatos, ratos, e até
loiras.
Para não pensarmos na música como sendo exclusivamente uma
forma de comunicação e expressão, podemos ainda lembrar que o
poder medicinal da música. A este momento o leitor estará a
pensar, olha-me este caramelo, agora vem para aqui dizer que
a música cura doenças, ai ai é desta que vou deixar de ler esta
porcaria, tenha calma caro leitor, sim a música tem propriedades
medicinais, quantas pessoas não gastam dinheiro e mais dinheiro em
pastilhas, supositórios, um cem número de merdices, que na
práctica pouco ou nada adianta e pior ainda, trás dezenas de
efeitos secundários? Sim, a música combinada com a actividade
desportiva e o descanso podem ser o remédio necessário na cura
deste tipo de doenças.
Agora o leitor poderá estar a pensar, até que enfim
que o parágrafo acabou, já estava farto das vantagens da música,
pois mas está enganado. A música não se fica só por aqui, no que
diz respeito a utilidade. Podemos ainda referir todos aqueles
seres humanos que pertencem à terceira idade, idosos, que vivem,
na maior parte das vezes, sozinhos ou na companhia de animais de
estimação, para estas pessoas a música pode ser a companhia
necesária nos inevitáveis momentos de solidão. Ainda com a solidão
em mente, podemos mencionar as pessoas que sofrem de doenças
mortais nas camas dos hospitais. Na maior parte das vezes, esta
gente não tem companhia, são esquecidas pelos amigos e carecem de
todo o carinho necessário, a música pode ser um meio de distracção
e entertimento, para dar uma maior alegria nos seus últimos dias
de vida.
Ao som da música escrevi todo este texto e muito
naturalmente me esqueci da hora do almoço e de entregar um cd a
uma amiga minha, esta é uma outra característica da música, com
ela podemos voar para bem longe deste mundo, às vezes bem é
preciso...

2004/11/07

Praia meu lar...

Há locais que nos devolvem a paz interior que
vamos perdendo...

Hoje é domingo. Era suposto eu estar a estudar optimização. A estas horas eu deveria estar a interpretar o trabalho de Dantzig. Estou sem paciencia e sem vontade suficientes para me debruçar sobre tão penoso tema. O tempo hoje está maravilhoso, o cinza das nuvens funde-se com o ciano do céu, o amarelo do sol mistura-se com o torrado das folhas caidas! Todo este cenário me remeteu para um outro bastante diferente. Esta luminosidade de domingo transportou-me de imediato para o ambiente de verão. O cintilar dos raios de sol nos restos de água que escorrem pelas árvores fez minha alma sorrir. De imediato me imaginei entre a água limpida da praia reflectindo fortes raios de sol. Lembrei-me de toda a areia dourada que nos acaricia os pés, todo um mar de gente que se delicia tomando banhos prolongados de sol! À beira mar, crianças brincam, constrõem imponentes castelos de areia que são destruidos muito calmamente pelas águas serenas que morrem em terra. Toda aquela má disposição tipica do tempo de aulas, todo o stress doentio das pessoas que não tem tempo para viver parece aqui não existir. Todas as doenças mentais acumuladas ao longo de um ano de trabalho são agora aqui apagadas com a paz do mar, com um simples banho de serenidade. Opondo aqueles dias tristes de inverno e apagados que nos ensombram a alma, os dias tórridos de verão aquecem o espírito. Reina a alegria. Vimos velhos, novos, gente de meia idade, todos com um sorriso rasgado quando são violados pelo vento marítimo que arrasta consigo aquela humidade relaxante. Hum... Como é bom o verão. Como é lindo o dia passado numa esplanada ao som de uma música caliente todos aqueles bikinis que transportam consigo corpos esculpidos pela beleza feminina. Como é divertido assistir a concertos ao ar livre sem ter que ir para discotecas onde somos envenenados com todo um ambiente poluído pelo tabaco, ganza e o vómito dos bebedos que enfrascam para se aquecerem do frio insuportável do inverno! Como é belo o pôr do sol que incendeia corações de adolescntes e provoca um sorriso nostálgico nos velhotes que caminham à beira mar! Como é lindo adormecer à beira mar aquecidos por uma fogueira e ao som de uma guitarra!! Como é fácil reflectir a vida olhando o horizonte fixando os olhos nos navios que parecem particulas de pó! São estes os momentos que lembramos quando estamos a sós connosco! Todos os dias passados sob o calor abrasador do verão são lembrados durante toda a vida. É assim que vejo estas duas estações, uma alegre outra triste, numa vivo, noutra sobrevivo, uma é prisão, outra é lar...

2004/11/04

Sorte Nula...

Ora bem, antes de começar com visões pessimistas do mundo eantecedendo todas as pragas que vou rogar, é bom notar que está umdia lindo, daqueles dias em que não temos alternativa senãoacordar bem dispostos a não ser que não tenhamos dormido sequer.Exactamente, foi precisamente isso que se passou. Com um nascer dosol belo como o de hoje não tive nem sequer três horas de sonocontínuo que me dariam a paz e sossego necessárias para poderapreciar condignamente o dia que se apresenta, enfim é a vida.Deixando de falar de coisas bonitas, o assunto que me traz hoje àvolta do teclado é bem diferente do habitual. Sento-me aqui hojepara mostrar a minha indignação perante a sorte de um amigo meu.Não se preocupem, porque não morreu ninguém, no entanto, a sortenão parece estar mesmo com ele. Este indivíduo de que vos falo,teve a felicidade de romper o ligamento cruzado e está agora emrecuperação. Esta alegria de acontecimento teve origem no pavilhãodesportivo da Universidade de Aveiro, enquanto se realizava umencontro amigavel de futebol. A uma dada altura do jogo o felizardo apanha abola, e quando roda o corpo para a lançar para a frente caisubitamente. O primeiro pensamento que me surgiu foi o seguinte, tamos a perder e este cabrão deita-se pro chão a rir. Nãoforam necessários cinco segundos para mudar radicalmente deopinião e para ficar bastante receoso. Depois de verificar que nãoera capaz de se deslocar, eu e a cambada levamo-lo ao hospital,lugar onde recebeu os primeiros cuidados e o parecer de um médico,que diga-se, foi bastante optimista. No dia seguinte eu e elefomos fazer umas análises, deram-nos a bela notícia que tinha apior lesão no joelho que existe. O passo a seguir tem lugarnuma clinica de análises, fomos lá com o objectivo de realizar uma ressonância. ao joelho, que ficou pela modesta quantia de 258 euros.Se há coisa que eu gostava que me explicassem é o valor destaressonância, nunca imaginei que brincar com umas maquinas quetiram imagens pudesse ser tão caro, enfim estamos em Portugal, é asaúde à portuguesa. Passada uma semana foi operado. Começou adesgraça. O rapaz ja vai no quarto dia pós-operatório e ainda não conseguiu o sono a que toda a gente tem direito. Estes últimos dois dias viveu em minhacasa e tentou dormir no meu quarto. Sim digo tentou, porque asdores eram tantas que ele acabava sempre por acordar sem nuncapoder descansar a pobre cabeça! Eu como estava num colchão bastante proxímo da cama onde ele repousava acabei também porsofrer as consequências. e tive as noites bastante agitadas. Para além daincapacidade de dormir, ele vê-se ainda limitado no que dizrespeito à sua mobilidade. Como não é capaz de dobrar a perna,todos os movimentos de agachamento tem que ser auxiliados, quandose levanta da cama precisa de ajuda, quando se senta precisa deajuda, quando se lava precisa de ajuda, não pode sair de casa,porque as dores são insuportáveis, enfim leva uma vida de preso.Nunca pensei que a saúde fosse capaz de nos aprisionar, mas vendoo estado lastimável em que este meu malfadado amigo se encontrasou obrigado a pensar duas vezes antes de ir para um jogo defutebol. Será que o prazer de andar a correr atrás de uma bolavale o risco que se corre!?? Mas também vamos andar a vida inteiracom medo que nos aconteça o pior?? Estas duas perguntas são aquelas que mais vezes tem surgido na minha microscópica cabeça!Este tipo de azar, fado, destino, casualidade, o que lhe queiram chamar, é muitas vezes motivo de reflexão de hábitos, valores,enfim é algo que nos marca profundamente e que nos faz ver a vida de um modo um pouco diferente. O ser humano tem o costume de planear a vida, propor metas a sí próprio, e com um simples clique, todos os sonhos que temos connosco vão por água abaixo.

A única conclusão a que chego é que nós não devemospreocupar demasiadamente com a vida nem opostamente nos devemosdesleixar, mais uma vez devemos encontrar o equilíbrio, devemosviver de modo responsável, conscientes dos nossos objectivos, masnunca de uma maneira obcessiva, demasiadamente esperançosa, porqueaquilo que dizemos ser resultado do azar, destino, fado, o quemais lhe agradarem, é capaz de acabar com todos os nossosobjectivos, metas que nos tinhamos planeado alcançar e remete-nospara um mundo completamente diferente...


2004/11/03

A beleza embeleza...

A vida é feita de pequenos nadas, entre os
quais se encontram os sorrisos... bonitos.

A beleza embeleza!?? Sim, é verdade. Será que há alguém que não concorde comigo!?? Será que existe no mundo alguma personagem que consiga afirmar que o ser bonito constitui, por si
só, um defeito ou pode ser visto de maneira menos positiva
? De facto, devem ser poucas as pessoas, não digo que não existam porque há malucos para tudo, que não concordam comigo. Já pensaram na monotonia de vida que nós levaríamos se, por esse mundo fora, não existissem sorrisos radiosos, caras alegres, boa disposição.. enfim, um mar de gente bonita!?? É verdade que as pessoas não devem ser julgadas pela a sua aparência, mas também não podemos cair em extremos. O melhor que podemos encontrar neste mundo é gente com um belo sorriso e com uma alma igualmente sorridente. Isto já parece irreal? É exactamente esta a razão porque tais moças são dificílimas de encontrar. O homem é um ser engraçado, passa a vida inteira a tentar
encontrar uma pessoa que o complete. Gasta todos os minutos da sua fugaz vida numa procura incessante da sua alma gémea. Quando por fim se depara com tal personagem, a sua reacção é um hino aos filmes de comédia! No momento em que a deusa mencionada acaba por surgir nas nossas vidas, temos aquelas atitudes que se parecem com ataques epilépticos, parecemos verdadeiros atrasados mentais e isto porquê?? Simplesmente porque não nos conseguimos bstrair da situação e reagir como se nada se passasse! Uma das missões mais cruéis da vida de um homem é, sem dúvida, ter que reagir indiferentemente perante a presença de uma deusa grega . Quem passa com sucesso esta missão está apto para qualquer tipo de
tarefas com o sexo feminino! O que mais dificulta este género de trabalhos é a típica atitude feminina. A comum
deusa grega tem um comportamento muito característico, sabendo que é, por natureza, um ser extremamente dotado de uma alegre beleza, esta entidade dos filmes de ficção tem o hábito horrível de deixar falar os demais e de estar em constante observação. É xactamente este último motivo que leva ao desespero os homens menos determinados. O homem deve ter, acima de tudo, uma mente bem preparada para este tipo de situações. A deusa rega comum gosta de por à prova a personalidade do homem e costuma usar o silêncio como teste. Qualquer homem que saiba reagir ao silêncio imposto pela santidade, está preparado para enfrentar qualquer demónio! Após este breve parágrafo, o leitor provavelmente poderá
ter formado uma ideia menos positiva da personalidade da Deusa Egípcia, devo dizer existem casos em que a personalidade deste iluminado ser é o espelho da sua alegre imagem, do seu belo sorriso que aquece as nossas almas! Nem todas as deusas são detentoras de tão valiosa virtude, são raros os espécimes com estas características, a acrecentar ao facto de serem escassos os exemplares, ainda vêm com um senão: têm namorado. Pois é, não há bela sem enão, já dizia o ditado. O verdadeiro milagre consiste em encontrar uma deusa da Atlântida que não esteja comprometida com um felizardo qualquer. O mais irónico é que quando damos por nós a prestar vassalagem a esta entidade superior, estamos quase sempre (99% dos casos)
acompanhados de adversários, na maior parte das vezes somos quase forçados a tirar bilhete e a pôr na fila para conseguir uma entrevista em que nem conseguimos dizer o nosso nome! Enfim, é cruel a vida de homem. Só os mais persistentes vencem, existindo também aqueles que são dotados de uma sorte incrível e sacam assim do nada 2 ou 3 espécimes dos que referi. Mas viso já que estes são ainda mais raros do que as deusas do Olimpo que mencionei.

2004/10/03

As Cronicas de Ridículo

Todos nos somos ridículos uma vez na vida. O ridículo e o aparentemente ridículo...

Todos nós, pelo menos uma vez na vida, ja nos sentimos
ridiculos. Todos nós tivemos aquele acidente de bicicleta
por mera azelhice e nos sentimos ridículos. Quem é que
nunca disse uma calinada!?? Como é que se sentiu?? A resposta é
ridículo.
Resumindo todos nós temos um pouco de
ridículo.
Para além destas azelhices involuntárias, existe o
ridículo propositado. Eu por exemplo, hoje, fui
completamente
ridículo, quando decidi atirar um balde de
àgua às galinhas da minha mãe. A estas horas o leitor certamente
que estará a pensar mas este gajo não é ridículo, é parvo,
admito a existência de parvoíce pela minha parte. O que realmente
se passa é que todas as pessoas tem uma parte racional e
irracional, na maior parte dos casos a parte racional trabalha
99%, como o nosso organismo precisa de equilibrio, existem
alturas em que temos explosões de
irracionalidade (no meu caso são muito frequentes).
O maior ridículo aparece quando as pessoas o são sem se
aperceberem. Por exemplo hoje a minha mãe virou-se para mim e
perguntou Hugo onde é que puseste o pau que deste ao pai?
Ora bem eu muito aparvalhado a olhar para ela não lhe respondi,
porque na minha inocencia, pensava que era a minha mãe na
brincadeira. A minha preocupação apareceu, quando a minha mãe me
repetiu a pergunta. Mas que raio de pergunta é esta!?? Como é que
haveria de saber onde é que o pau estava se o dei ao meu pai!?? E
porque é que a minha mãe não lhe perguntou a ele se estava mesmo a
seu lado? Isto é ridículo, profundamente
ridículo.!! Mais ridículo
ainda foi a tentativa de explicação dada pela minha mãe, sim a
minha mãe é daquelas pessoas que tem sempre uma justificativa para
tudo, até para o
ridículo e respondeu-me brilhantemente com
ò Hugo tu é que devias saber!! Mas como é que eu devia
saber se tinha dado o pau ao meu
pai!?? Será que sou eu que estou a ser
ridículo...
Para mim o
ridículo mais ridículo é aquele
que acontece quando nós tentamos a todo o custo evita-lo.
Imaginemos um político durante um discurso, certamente que este
prepara o que vai dizer para evitar ao máximo a ocorrência de
calinadas ou outro tipo de erros que o possa tornar
ridículo. O rei deste tipo de ridículo é o célebre
presidente George W Bush. (apelidado de Ridick) Este famoso senhor é conhecido mundialmente pelas
suas atitudes
ridículas. Toda a gente conhece muito bem
aqueles seus discursos cheios de calinadas. Mas sem dúvida que o
auge do
ridículo são as suas desculpas esfarrapadas e
arranjadas à última da hora apresentadas sem qualquer tipo de
prova para fazer guerra a países que não aceitam jogar monopólio
com ele... Enfim quando se acharem
ridículos não se sintam
inferiores aos outros e lembrem-se no
ridículo que está à
frente dos EUA...

2004/10/01

Internet

Vamos fazer da internet um mundo melhor:

Até há bem pouco tempo não dava a menor importancia a
blogs, nem estes me causavam o mínimo de interesse. O
interesse surgiu quando uma amiga minha (sim eu tenho amigas) me
convidou a ler um dos seus blogs! Confesso que a ideia que tinha
até então mudou radicalmente. Tenho que dizer que não tinha
pensado bem nas potencialidades que um blog nos proporciona! Ha
uns anos atrás era impensável que qualquer pessoa pudesse
transmitir uma mensagem ao mundo como o faz hoje! Todos aqueles
que sao contra toda e qualquer manifestação da tecnologia como é o
caso dos telemóveis e da internet eu pergunto como é que o
mais vulgar dos cidadãos passa uma mensagem ao mundo, a resposta
é criando um blog ou publicando uma simples pagina na
internet. Podemos sem exagerar, dizer que a internet é um grito
ao mundo. Nunca dantes foi possivel publicar seja o que fosse com
a rapidez, facilidade e eficácia da internet. Hoje sem o mínimo de
esforço damos a conhecer ao mundo através de um simples
blog ,ou criando uma página pessoal, todo o trabalho de uma
vida (como poderá ser o caso dos cientistas que publicam
em artigos as suas mais recentes descobertas). Toda esta
facilidade e comodidade proporcionada pela internet é um bem do
qual nao nos podemos privar.
Desde ja apelo a todo e qualquer cidadão que faça uso, abuso, se
canse de comunicar com o mundo tudo o que tem. Não olhemos para a
internet como um local obscuro de riscos e medos onde so a
pornografia, e os jogos de computador servem de tráfego! Vamos
fazer da internet um mundo, um verdadeiro mundo do conhecimento,
da liberdade de expressão. Vamos deixar de ir à internet "sacar"
montes e montes de jogos que nos enchem o computador de vírus e
passemos a dar algo à internet, passemos a dar informação à
internet, a nossa informação. Por mais inútil que seja o teu texto
fornecido ou imagem que das a conhecer, sempre é mais útil que um
vírus reles que tem como objectivo destruir aquilo que é de mais
sagrado no mundo virtual que é a informação...