2007/06/30

Dança comigo...


Com olhar leve de soslaio
A cintura aprumada
A "hanka" olha pro céu
Num movimento uniforme
Bailas tu pelo sobrado
Corres, viras, foges, vens
Numa alegre melodia
Rodas sobre a sombra da noite
Num respirar de alegria
No virar triste da esquina
Um pobre coitado te contempla
Tu com um sorriso vadio
Ele nem um fio movimenta
Voltas de novo a saltar
Ele desvia o olhar
E vai embora, teimosia
Tu ignoras, saltas, ris
Até cansar até ser dia...

O bom da peida...

Eu pensava que Richard Feynman era um senhor viajado. Uma personagem de culto, um daqueles vultos que nos aparece no mundo da imaginação vestido com um enorme coberto branco até aos pés decretando de cor e ininterruptamente todas as leis da física, desde as deterministicas, inflexíveis mas estupidamente gerais leis de Einstein até ao probabilistico e "incerto principio de Heisenberg. Mas afinal não! Richard Feynman é um antepassado parente de Jorge Nuno Pinto da Costa e na sua terrível e conturbada infância gostava de ir aos pássaros nos campos de milho do avô "Tony".
Recentemente descobri uma confissão deste senhor que se diz ciêntista, (ao que parece houve alguém que se enganou e lhe atribui um prémio Nobel, se soubessem que era neto do Tony nem sequer era chamado pra presenciar o evento...) onde revela o seu passatempo predilecto.

‘See that bird?’ he says. ‘It’s a Spencer’s warbler. (I knew he didn’t know the real name.) ‘Well, in Italian, it’s a Chutto Lapittida. In Portuguese, it’s a Bom da Peida. In Chinese it’s a Chung-long-tah, and in Japanese it’s a Katano Takeda. You can know the name of that bird in all the languages of the world, but when you’re finished, you’ll know absolutely nothing whatever about the bird. You’ll only know about humans in different places, and what they call the bird. So let’s look at the bird and see what it’s doing - that’s what counts!

Tal como eu desconfiava o senhor Feynman era realmente neto do senhor Tony e adorava caçar o Bom da Peida. Será que era uma brincadeira que aprendeu com algum dos seus tios na infância louca que vivera nas margens do douro? Fica a dúvida...

2007/06/29

Agradecimentos

Quando criamos algo que nos leva tempo, dedicação, trabalho e muito, muito suor, sentimo-nos na maior parte das vezes realizados por sermos capazes de criar tal obra, sentimos algo gratificante, um cheio na alma. Isto acontece todos os dias e nos diferentes cenários da sociedade. Quando um escritor finaliza um livro ou um realizador acaba um filme são exemplos da ideia que apresento. O senhor dos aneis levou quase uma década a ser construído, o que sentirá o realizador ao fim deste tempo todo de dedicação!? Eu no lugar dele sentia-me ao mesmo nível do senhor Tolkien. Sentia-me grande, sentia-me feliz, realizado. Sentiria um propósito maior a guiar a minha vida. Sentia-me orgulhoso por ter deixado um legado tão grande ao cinema e o maior presente alguma vez dado ao senhor que criou o mundo do anel. O que sentirão os cientistas ao serem reconhecidos pelo seu trabalho ao favor da humanidade? Qual será a sensação ao receber um prémio Nobel ao final de anos de investigação? Como será que se sentiu Vasco da Gama quando chegou à India? E os astronautas que pisaram pela primeira vez a lua? O que é que se sente ao ver a terra a partir de um outro planeta? Deve ser qualquer coisa de extraordinário. Só de imaginar o suor que subjaz uma viagem espacial dá-me arrepios. É interessante ver os pólos do ser humano. Como ao mesmo tempo existe gente capaz do pior, fazendo guerra, atentados terroristas, gente corrupta, fútil, egoísta, mesquinha, com inveja do vizinho e por outro lado gente capaz de criar mundos mágicos, gente capaz de dar a vida em função de uma razão maior de um propósito que não eles próprios e os seus interesses. Como é que tudo isto se encontra definido na mesma espécie? Porque é que estas duas categorias de seres são capazes de acasalar e gerar descendência? Pior, como é que estas duas categorias de seres são, muitas vezes, encontradas numa mesma pessoa?! Provavelmente porque só eu faço tal distinção, provavelmente por não ter legitimidade por categorizar o comportamento humano da maneira que o faço. Mas faço-o. Não acredito que seja o único. Assim como diferenciamos o bem do mal, o certo do errado, eu generalizo a ideia criando categorias, classes de comportamentos, de pessoas e personalidades neste mundo cheio de personagens. Uma categoria que me apraz conhecer é aquela dos escritores de ciência, gostava de partilhar convosco algumas notas introdutórias nas obras de alguns senhores.

To my wife 2E:
The love of my life and best friend till the end—
you are my sunshine.

In:
Programming Role Playing Games
With Directx 8.0
By:
Jim Adams



To the many readers, whose questions, comments, and corrections
have made this edition not just possible but inevitable.

In:
Data Compression. The complete reference
By:
David Solomon
To Adam, Brett, Robbie
and especially Linda
In:
Algorithms
By:
Robert Sedgewick


Como estes há mais, muitas mais dedicatórias feitas. Não deixo de achar piada sempre que leio isto. É verdade que na maior parte das vezes, para não dizer sempre, as familias amigos e restantes alvos de dedicatórias nunca chegarão a ler as obras. Mas na verdade não é isso que conta. O que não deixo de achar piada é pensar no trabalho que dá escrever 500 ou 1000 páginas de ciência, com teoria, prática, com observações, conclusões, textos onde se resolvem problemas, onde se definem estratégias e filosofias de trabalho capítulos onde se revelam mundos e onde o primeiro passo da grande jornada começa com uma dedicatória tão banal quanto “to my wife and best friend…”. Acredito que ela nunca venha a saber que ele lhe tenha cedido aquelas palavras. Mas também acredito que para o autor aquilo seja uma significativa prova de amor, uma excêntrica maneira de dizer amo-te. Apesar de parecer um pouco despropositado este tipo de dedicatórias neste tipo de bibliografia, eu, estranhamente, acho mais piada do que a uma cena romântica de cinema entre o senhor Clive Owen e a Angelina Jolie. Eu acredito que não seja o único a ver estas notas introdutórias de uma forma tão romanceada. Acredito que a maioria das pessoas que lê estas pequenas linhas esboce um sorriso de esperança. Acredito que a maior parte das pessoas fique com vontade de criar algo e de agradecer da mesma forma aqueles que mais estima. Acredito que este seja um dos genes dominantes na espécie humana…

2007/06/25

Email do fim de semana...

O anúncio surgiu de surpresa no dia de ontem quando a equipa da Ferrari fez saber à comunicação social que pretendia contratar um grupo de jovens do Bairro da Cova da Moura.

A decisão surgiu depois dos responsáveis da equipa terem assistido a um documentário na RTP, em que se mostrava que um grupo de jovens do bairro era capaz de remover 4 pneus em menos de 6 segundos usando ferramentas básicas, ao contrário da actual equipa de mecânicos da Ferrari que apenas consegue fazer 8 segundos contando com milhões de euros de equipamento de ponta!

Esta decisão audaz pode tornar-se um dos momentos decisivos do campeonato, já que actualmente muitas das corridas são ganhas nas boxes, e pode-se tornar uma vantagem em relação às outras equipas.

No entanto a equipa de F1 acabou por ter algumas surpresas.

No primeiro treino a nova equipa de mecânicos, não só foi capaz de mudar os pneus em 6 segundos como também repintaram o carro, mudaram o número de série e venderam-no à Mclaren por 8 grades de cerveja, um saco de ganzas e algumas fotos da mulher do Raikonen no chuveiro.

2007/06/20

Os meus filmes

Todos nós temos aqueles filmes que nos marcam, quer pela positiva quer pela negativa. Eu não fujo à regra. Gostava de partilhar convosco uma pequena lista de filmes que julgo serem aqueles que vao andar sempre comigo:



Começo com o filme "Sete Pecados Mortais". Porquê começar com este? Porque basicamente foi o primeiro filme que fui ver ao cinema. O filme tem uma história bastante original. Os actores são de primeira, oc
som e imagem igualmente exelentes. É caso pra dizer que iniciei o mundo do cinema em grande.
Em seguida vem um filme que ficou para a minha história do cinema, não pelo filme em si mas por tudo o que ele significa, todos nós temos aqueles filmes que nos dizem mais do que aquilo que está lá representado. O filme "
Captain Corelli's Mandolin":

E porque a vida não tem sentido se não for guiada por valores, por ideais e por objectivos. Porque a vida é muito mais do que aquilo que somos, aquilo que fazemos e aquilo que iremos fazer, porque a vida não é o para além da morte mas muito mais do que isso. Porque a liberdade é tudo o que temos. Porque não posso deixar de lembrar,
Remember, remember the fifth of November
The gunpowder treason and plot.

I see no reason why gunpowder treason

Should ever be forgot.


Para além dos ideais, dos valores e de tudo aquilo que fazemos para dar significado aquilo que somos, vem um conceito não menos importante. A alegria de viver. O saborear as pequenas coisas. O consumir a vida em cada segundo como se fosse o último, a simplicidade do vulgar, a beleza do banal. A vida:


Para além da originalidade e da extrema qualidade do filme, a principal razão pela qual não poderia deixar de parte o próximo filme não tem nada a ver com o mesmo. Merece lugar na minha lista de filmes por aquilo que me diz e pelo que não diz a mais ninguém:


E porque a gente vive muitas vezes na futilidade, na luxúria e distante dos verdadeiros problemas da sociedade, porque muito do mal do mundo tem origem na inercia inerente à maioria de nós, porque as coisas estão mal e não parecem melhorar se continuarmos a fechar os olhos à verdadeira realidade:


Porque a vida na verdade pode, deve, tem de ser bela

Porque o dinheiro trás felicidade, mas o dinheiro a mais trás a miséria dos outros, porque o desiquilíbrio social existe, porque o porsche de um vizinho condiciona a barraca e a falta de luz e água de um outro. Porque a miséria a que tentamos fechar os olhos é real porque acreditar que a vida é um conto de fadas é uma fraude, porque acreditar que a nossa felicidade só depende de nós é mentira, porque na verdade a felicidade é, algo que vai muito para além da nossa capacidade de gostar de nós próprios. E porque a vida miserável e sem prespectivas de melhora é uma realidade, a realidade de muita muita gente, os dois seguintes filmes:



Porque acredito no amor como o motor que nos move. Porque não vejo nada mais importante e mais valioso que este sentimento, que tem tanto de banal como de especial. Porque acredito na capacidade de por o amor à frente de tudo o resto. Porque acredito no amor como valor mais importante que nós mesmos



Como acredito no amor acredito também na sua magia, na verdade acredito na magia do amor e no amor pela magia, ou seja acredito nisto

Porque a coragem é uma das métricas daquilo que somos. Porque a luta por um ideal, a capacidade de combater por uma causa perdida mas que é a nossa causa tem valor. Porque aquilo que somos só tem sentido se formos o que acreditarmos. Porque dar a vida por um ideal é realmente o ideal

Porque o ser humano se distingue dos restantes seres pela sua capacidade criativa, porque o mundo da imaginação é sem duvida o melhor mundo que podemos viver. Porque toda a lógica que nos rege pode ser deixada de lado. Porque todas as crianças sonham com dragões magia e ilusão. Porque na verdade todos nós nos vivemos neste mundo


Porque a minha adolescência tem alguns pontos análogos, porque todos nós sabemos o que "teenager" significa , porque a javardice de moço é algo muito engraçado, porque isto é mais do que simples comédia
Porque a droga, as pastilhas e a capacidade do ser humano em se autodestruir é algo muito assustador
Porque na guerra os vencidos também tem uma história. Porque mais importante do que vencer é vencer na derrota. Porque o valor da pátria tem significado. Porque sim



Porque o holocausto Nazi realmente existiu...

Porquê? Bem... hum... ah já me lembra, é basicamente porque é... lindo


Porque acho que os filmes, músicas livros e restantes manifestações de arte, são uma mensagem, um espelho sobre a sociedade uma pintura da realidade, porque acho que os filmes que gostamos as músicas que ouvimos e os livros que lemos vezes sem conta dizem muito de nós, gostava que todos aqueles que lessem este post fizessem algo parecido, que divulgassem os filmes, músicas, livros que mais os marcaram.

2007/06/17

Torre de Babel


Ascensão terrena sobre o céu
Infinita sucessão ladrilhar
Um sem número de passos
Um constante jornadear
De babilónia seu estandarte
Adolador de falsos deuses
Vigiada por Marduque
Magestosa, imponente
Suprema forma de arte
Viveste "entre rios"
E agora no iraque
És bela, resplandecente
O eterno Zigurate...



2007/06/13

25 Anos

Ontem os meus pais fizeram 25 anos de casado! Eu soube isto porque a senhora minha mãe me telefonou às tantas da noite a reportar o feito, toda contente da vida. Incrível a alegria com que aquela mulher contava o feito. Parecia que tinha acabado de arranjar namorado novo. Até eu que não ligo a nada dessas merdas fiquei sensibilizado. Depois do telefonema fiquei bastante tempo a pensar o que são 25 anos com uma pessoa! Bem eu vou fazer 24 e o máximo que namorei não chegou a um ano... Bem na verdade é um pouco assustador mas ok. Ficam aqui umas rosas para comemorar o feito!

2007/06/12

Inline Empire...


Inline Empire...
O novo filme do senhor David Lynch é a coisa mais sinistra que alguma vez vi. O estranho é que eu até gostei do filme. Apesar do calor que se fazia sentir na sala de cinema do Oita e de todos os saltos que a miuda que estava ao meu lado insistia em dar de uma maneira quase contínua devo dizer que valeu a pena ter ido ver...
Aconselho a todos os amantes de cinema psicótico uma vista de olhos nesta obra...

2007/06/11

Portugal Alive...


Pois é, já acabou! Mas sim, os concertos valeram bem a pena os 45 euros de entrada. Ambiente altamente, as condições muito muito boas e o som, o som melhor ainda. É verdade que os Linkin estiveram muito aquém das minhas espectativas, no entanto os senhores Pearl Jam ultrapassaram tudo o que esperava deles. O som para além de ser muito mais limpo que os dos Linkin Park era definitivamente mais intenso. O mau português do senhor Eddie aliado ao "que se foda Madrid" foi qualquer coisa de engraçado.
O divertimento começou na quinta feira às 8 da noite, quando dei por mim dentro de um inter cidades em direcção a Lisboa. A viagem foi gira, metade dela foi à volta do flash e de um dos jogos que me encontro a desenvolver, a outra metade foi a conversar com a rapariga que estava imediatamente atrás de mim e que, curiosamente, também ia para o Alive. Fomos a viagem a gozar com o facto do intercidades não nos possibilitar o carregamento das baterias e com um velho que ia ao nosso lado e insistia em falar sozinho.
A aventura em Lisboa iniciou-se no Oriente, onde o senhor Marco fez o obséquio de me ir buscar e acolher muito simpaticamente em sua casa. O resto de quinta feira foi passado à volta dos lençois...
A sexta feira iniciou-se com programação em Python. Nada como ter a cabeça fresca. Como estavamos os dois suficientemente concentrados conseguimos por o bicho a mecher, detectamos um bug muito manhoso na aplicação e "botamos aquilo pra correr..."
Depois de eliminado o "bicho" chegou a hora de tratar do almoço e das "sandochas" para o tão esperado concerto. Depois de ter todas as malas feitas lá fomos em direcção a algés, como o carro era de dois lugares eu tive direito à mala de um clio comercial, aproveitei para dormir um bocadito. Pensam vocês, coitado teve que ir na mala, "tadinho...". Amigos mau foi arranjar estacionamento, sim isso foi o piorio, mas pronto lá se arranjou maneira de arrumar com o assunto.
Depois de uma boa meia hora de espera lá encontramos maneira de entrar no recinto. Devo dizer que fiquei maravilhado com o cenário

era este o cenário à entrada. Acreditem que bem mais bonito ao vivo.
Como me tinha perdido do pessoal, para variar, aproveitei para tirar fotos e descobrir o que lá havia, no meio do passeio encontrei uma torre "reciclavel" bastante interessante


note-se na qualidade da imagem, ninguém diria que foi tirada por mim com uma máquina de sexta categoria. E tem razão, a imagem não era assim o photoshop ajuda bastante, até parece que era noite, hehe.

Depois de me entreter um bocado a passear e após várias tentativas falhadas em encontrar o resto do pessoal dei por mim a ver o concerto dos Blasted, que segundo a minha opinião foi bem superior que o dos linkin park(inson).

A meio do concerto lá recebo uma mensagem do caro Marco. Pelos vistos estavam mesmo no meio, juntinhos às câmaras de TV. Lá fui ter com eles, pouco tempo depois entraram em palco os senhores LP. Gostei da atitude do vocalista em palco, nota-se que o gajo curte o que faz e aguenta muito bem a voz, esteve em bom nível, no entanto acho que é tudo de bom que tenho para dizer destes caramelos. O som a nível geral era medíocre, acho que falhou ali alguma coisa.
Depois destes caramelos lá vieram os senhores. Grande postura em palco, grande atitude, vinho não faltava, nem uma bandeira de Portugal a dizer "Oporto is waiting for you". Estiveram sublimes, em Alive Orange podem ver um vídeo da Betterman, uma das minhas músicas favoritas destes camones. Na minha opinião só lá faltou a Last Kiss, mas pronto a malta estava lá para saltar, não para curtir com a moça do lado (no meu caso ela tinha uns valentes 100kg, devo dizer que não corria o risco..)
Depois do concerto fomos para a frente do palco procurar pérolas (ideia dos coleguinhas fanáticos) viemos embora com o esquema das músicas, o colega do Marco vinha feliz da vida, parecia que tinha encontrado o Santo Graal.
À saída pensei que tinha acabado de acordar no filme "Peter Pan"

mas depois reparei que não passava de uma manobra de marketing.
Fora do recinto o ambiente era o seguinte

escuro pois...
A gente lá se orientou na penumbra até chegar a um pátio onde discutimos a táctica para sair dali o mais rapidamente possível


Em baixo uma foto artística criada a partir de várias imagens... Um bocadinho azeiteira, mas pronto também diferente.


A que se segue é a vista do apartamento do senhor Marco, muito boa diga-se de passagem, a foto foi tirada enquanto preparavamos o churrasco, heheh
nada como juntar o útil ao agradável...

2007/06/01

No público de hoje...

O ministro das Finanças desvalorizou hoje o facto de o Tribunal de Contas (TC) ter detectado 700 milhões de euros de despesas públicas irregulares em 2006, alegando tratar-se de "apenas um por cento do total" e não traduzir "necessariamente ilegalidades".


Se tiver em atenção que um por cento quer dizer que em cada 100 portugueses um deles foi roubado, acho que nao vale a pena comentar isto...