2005/03/02

Marinheiro...

Por entre aguas turvas
Por entre noites de tempestade
Vai o homem navegando
Vai andando, pesquisando
As entranhas do oceano
Vai pescar
Vai em busca de algo
Capaz de sustentar
Capaz de apaziguar
A fome de seu lar
Vai desesperado
Sem parar
Um só momento
Sem sequer hesitar
Não para, não pode parar
Vai sempre a navegar
Vai sempre para o mar
Enfrentando mil perigos
Enfrentando frio e fome
Confiando na sorte
Deixando tudo de parte
Deixando familia, entes queridos
É a vida de marinheiro
Sem descanso
Sem dinheiro
Com coragem
Com força
Com vontade de vencer
O mar, os seus perigos
As armadilhas da natureza
Para somente
Vencer a pobreza...

5 comentários:

Miss I disse...

"Sozinho na noite, um barco ruma.. para onde vai?"...

Gostei muito!****

Balhau disse...

LOL! Xutos Viva xutos! Viva viva...

Aurora disse...

:) só falta uma coisa... o amor ao mar... mas está excelente!

Balhau disse...

Pois esse amor claro... Acho que vou fazer a errata do poema. LOL

Aurora disse...

LOL
É a primeira vez na minha vida que vejo referência a uma errata de um poema! Há uma primeira vez para tudo, suponho! ;)