2008/08/23
Death Magnetic
Desculpem era mesmo so para anunciar o novo album dos Metallica. O single já está cá fora, intitula-se The day that never comes...
2008/08/19
Feelings
Às vezes claros, translúcidos como a água que brota de uma pedra esverdeada em manhã primaveril, outras turvos e confusos como o movimento cinemático e aleatório de uma multidão em hora de ponta. São todos diferentes e todos iguais. Uns surpreendem outros agradam e deixam-nos em paz, outros atormentam desgostam-nos a vida e atribulam o nosso sossego mental. São todos igualmente importantes e contribuem com igual importância na nossa evolução enquanto pessoas. Gosto de sentir, à medida que o tempo passa sinto cada vez mais e melhor. A panóplia de sensações aumenta em cada dia que passa. Há sentimentos que perduram, o abraço extasiante de dois amigos que se revêm, o beijo emocionado de duas pessoas que se gostam. Há sentimentos que vêm e vão como a desilusão de fazer certas coisas mal feitas ou a euforia de cumprir qualquer rotineiro objectivo. Há sentimentos, tão diferentes e tão iguais. Gosto de todos. Muitas das desagradáveis prendas da vida são momentaneamente interpretadas como momentos de pesar. Quase sempre não conseguimos, à primeira, entender a lição que todas estas malfadadas experiências tem para nos dar, mas quando aprendemos a viver e a contornar certas realidades ficamos mais fortes, mais seguros e sentimos o mundo e a vida de maneira diferente mas igualmente saborosa. A vida é feita de igualdade nas diferenças das emoções e diferencia-se na igualdade das realidades que estas nos trazem sob a forma de experiência. Gosto de viver os momentos, aqueles que constituem um "dejavu" são na sua essência diferentes e tal como esta fragrância de vida, são diferentes também as nossas emoções em cada um dos episódios...
2008/08/13
Indústria brasileira...
A pedido de muitas famílias deixo aqui um documentário inédito sobre a situação actual das indústrias brasileiras. Ao que parece falta de mão de obra especializada não falta...
2008/08/11
Habacuc... Arte?
Estão a ver o cão da fotografia. É uma das obras de arte do senhor Guillermo Vargas (Habacuc) um azeiteiro (sem ofensa à industria dos azeites) que se diz artista. Esta raridade humana lembrou-se de prender um cão e de o deixar morrer à fome e sede. Segundo os especialistas isto é arte. Agora compreendo as touradas. É simplesmente uma forma de arte. A guerra no golfo? Arte do médio oriente. O holocausto nazi? Foi uma tendência dos anos 30-40. O centro nacional de arte rainha sofia podia substituir o guernica por esta foto artística. Cá fora, como forma de propaganda podiam afixar cartazes com luta de cães, para finalizar em grande os empregados do museu iriam andar casacos de pele de, imagine-se só, cão...
Se eu disser que estes gajos são uns filhos da puta estou a ser muito duro?
2008/08/05
2008/08/01
Vida luzidia
Às vezes confesso que custa um pouco. Com tanta agitação na nossa vida torna-se por vezes difícil parar um bocado e apreciar a vida tal como ela é. Intensa. Muitas vezes cheia de um nada profundo, sentimento este que miraculosamente somos capazes de transformar em companhia acolhedora. Que capacidade é esta que nós temos em transformar dias cinzentos em cinzeladas ternurentas de ciano alegre. Não sei, honestamente também não quero saber. Apesar de indiferente no que diz respeito à sua origem não deixo de ser curioso sobre a existência de pessoas cuja natureza e conjectura envolvente reajem de modo díspar na interacção sobre a própria vida. Há tantos momentos no histórico de muita gente que é traduzida por uma tristeza enorme, injustificada na maior parte das vezes, de desconhecida origem. Eu próprio, confesso, já sofri do mesmo. Que enorme perda de tempo. Quando paramos em frente a uma janela, mãe mutante e constante vizinha de pensamentos, somos como que convidados a reflexões banais, dá-se uma verborreia mental e damos depressa a assistir na primeira fila a uma passerela onde desfilam os mais variadíssimos temas da revista Maria. É incrível como em certas situações o nosso cérebro se resume a um enorme caixote de lixo. Quem disse que a ignorância era uma benção deveria estar a pensar neste pobre cenário na altura em que meditou tal asserção. A ignorância, melhor dizendo, o ignorar de certas realidades torna-nos mestres naquilo a que vulgarmente designamos por a arte do saber viver. Se há coisa que aprendi em todos estes atribulados anos, foi em desvalorizar problemas. Na verdade não faz sentido a preocupação obstinada, muitas vezes obcessiva quando o assunto em questão são problemas. Das duas uma, ou tem solução ou não. No segundo caso a preocupação é imediatamente desnecessária, não vale pensar em problemas que não somos capazes de resolver. No primeiro a preocupação é igualmente injustificada, se sabemos que tem solução então é uma questão de tempo para o dito problema transitar ao estado dos eventos solucionados. Esta minha reflexão é um copo cheio de trivialidades, observações dotadas de uma evidência imediata. Na prática reparo que este elementar raciocínio e consequentes conclusões são generalizadamente ignoradas. As pessoas parecem regirem-se por um místico pensar e tendem a extravalorizar a problemática da vida, acabando por adicionar mais um à lista que tinham até agora. O item extra na tabela das problemáticas que refiro é o problema de como deixar de preocupar com as coisas. Já repararam que não pensando no problema este deixaria imediatamente de o ser? Como é simples a simplificação das coisas, a análise parece numa primeira instância uma realidade confusa e chata, mas tendo um pouco de calma e deixando que o nosso pensamento navegue à luz da intuição, dotando-o no entanto de um pouco de razão para que o barco não derive no mar imenso da confusão torna-se fácil reparar no quão simples tornamos a nossa vida e a abordagem à mesma. É muito mais fácil viver intensamente, esquecer os problemas que nós próprios inventamos, o sorriso e a gargalhada tornam-se numa presença viva e a vida regressa bela e luzidia como um qualquer por do sol na praia...
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