Disseste que vinhas e não chegaste
Mudaste de planos ok
Mas isso deitou-me tão abaixo
Espero que tenhas pensado bem
Estou triste que só eu sei
Preciso de alguém
Chamines pretas deslizam nas janelas
De mais um comboio
Casas e pessoas feias arvores, falidas
E um ceu angustiado
Tal é o meu quadro
Estou bem chateado
E agora toca a arranjar o buraco
Que eu tenho no coração
Vou mudar de cenário
Isto assim tá mal parado
Vou procurar calor
Mudar de estação
Ha-de vir alguém, ao meu encontro na estrada
Pensei tanto em ti que nem calculas
De manha de tarde e ao anoitecer
Andava louco de contente so com a ideia de te voltar a ver
AH mas que grande idiota, voltei a perder
Procuro no fumo e no vinho a forma de chegar
Depressa à fronteira, mas sei muito bem
QUe a dor que sinto no peito não vai com a bebedeira
Pus-me a voar e caí, da pior maneira
E agora toca a arranjar o buraco
Que eu tenho no coração
Vou mudar de cenário
Que a coisa assim tá mal parada
Eu cá vou procurar calor, mudar de estação
Ha-de vir alguém ao meu encontro na estrada
Há-de vir alguém ao meu encontro na estrada...
A única coisa boa que retiramos dos momentos melancólicos e tristes são mesmo só as fotografias, que carregam sempre um peso emocional interessante. Fora isso... bah, perda de tempo...
Vê lá se te pões fina...
2 comentários:
"O Amor não se encontra, constrói-se"
Uma vez começa pelo telhado em vez de ter bons alicerces e depois ... a casa vem a abaixo.
Maria, tudo para ti, maria.. La, la, la, la... Maria...
Obrigado pela palavra!
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