2007/11/28
Vinda do nada...
Apareceste vinda do nada. Tal e qual uma folha de outono que cai cansada sobre o chão que se reveste daquele castanho alcatifado por milhares de outras folhas já rendidas. Os dias de outono são tipicamente tristes. São revestidos de um melancólico saudosista. Os dias de Outono remetem-me para longe da realidade, dou frequentemente por mim a divagar em fantasias excêntricas e não lhe consigo encontrar um padrão. Mas tu apareceste. Os dias passam e vão ficando cada vez mais frios, rígidos, a humidade adensa-se e é cada vez mais frequente a chuva que escorre pela janela dos nossos quartos. Eu vejo-te recorrentemente por essa janela.Caminho sozinho pelas ruas, observo pormenores, há por todo o lado marcas visíveis de acontecimentos insólitos. Há alguém que deixa cair uma peça de roupa pela janela, alguém que tropeça numa pedra saliente da estrada, há alguém que grita, alguém que saboreia o café compenetradamente como se aquele liquido preto soubesse ao som harmonioso da harpa. Há alguém que me olha. Onde estás tu? Continuo a saga do quotidiano, o dia tende naturalmente a morrer sob o leito sereno das águas do mar e eu procuro-te por lá. Fazia muito tempo que não chovia, há já bastante tempo que não sinto o escorrer frio e ávido das gotas da chuva. Fecho os olhos esaboreio o momento. Estás aqui comigo, és a chuva que fugiu, o brilho intenso dos últimos raios do sol. Respiro o mais profundamente que posso e sinto todo o odor de que é feito o ar que me rodeia. Tento trincar os cheiros com a alma, fugir com as fragâncias do momento, para mundos longínquos onde te sinta. Mantenho os olhos fechados faço força e tento-me libertar. Procuro a todo o custo ouvir o som do mundo, as vozes caladas dos pequenos seres que sobrevoam céu. Ouço a pomba que conversa com as nuvéns e tento descodificar a seu sinfónico poema, no seu quotidiano a sua filosofia de vida, faço um esforço maior e dou por mim um ser alado. Também eu tenho asas, também eu posso voar. Rodopio ao som do imaginário e estico o braço em direcção ao teu, toco o meu dedo no teu e pinto o tecto na capela Sistina do meu imaginário. Saltoem voltas acrobáticas em furtos aleatórios e abundantes deloucura. Sinto o êxtase do momento, o torpor, o embriagar de sentimentos e sensações. Abro os olhos e não vejo nada. Fecho evolto a abrir de novo. Faz-se luz. Eu acordo para a vida, tu desapareceste, amanhã vou-te procurar de novo...
2007/11/27
Igreja mãe de todos os pecadores!
Tenho imenso respeito à religião e fé de cada um. A vertente espiritual é algo que diz respeito a cada um, fé cada um toma a que quer. Se as pessoas acham que têm alguém à espera "do outro lado" assim que baterem a bota, pah isso entende-se. No mundo da metafísica cada um cria a lógica e os paradigmas que quer. Se vocês vêm a morte como uma passagem? Eu entendo. Se vocês vêm o termino da vida como a emancipação da alma sobre o corpo físico que a transporta, pah fixe. À parte todas estas questões filosófico existenciais, paralelamente a normas de conduta e valores morais temos a igreja e as suas fantasias! Se me perguntarem se concordo com os 10 mandamentos eu digo imediatamente que não. Se me perguntarem se os cumpro à regra, digo ainda mais rapidamente que não. Pelo menos com estes:
Agora que confessei a ninha crença no humor divino deixem-me explicar-vos porque me mete nojo a igreja. Ora pois bem, no passado fim de semana tive o enorme prazer de participar no tradicional ritual de baptismo e tornei-me consequêntemente num alegre padrinho de uma jovem miuda. Até aqui tudo bem, eu acho que a água faz bem à saude e sendo ela santa ou não, lavar a cabeça é sempre bom. Mas há realmente coisas que me custam um bocado a entender. Por exemplo não entendo qual foi a ideia do padreca lá da zona em virar-se para a minha irmã e dizer-lhe directamente "ah és tu quem corta carne humana?". Eu à primeira olhei para a minha irmã com ar de visivel reprovação e ainda pensei em força-la a confessar todos os crimes que cometera, comecei de imediato a imaginar cadavers no guarda vestidos e a minha irma de cutelo na mão. Mas passado cerca de 1 segundo e 30 centésimos do mesmo reparei que esta ave rara estava a referir-se à área de estudo da minha idolatrada mana. Para quem não sabe a minha querida consanguínea estuda Anatomia patológica tanatológica e citologica. Nome horrível, sendo o curso ainda mais intragável. A minha irmã reagiu de uma maneira muito pouco tradicional, saindo-se com um: "Pois é, tem que ser..." ou algo parecido (se não foi isto que disseste cara mana não me julgues, a verdade é que foi algo merdoso como isto). Eu fiquei com ar de burro a olhar para um atrasado vestido de branco, imaginei de imediato o padre vestido de branco, e a batina a transformar-se numa camisa de forças enquanto mantinha o meu sorriso amarelo e os dentes semicerrados palmilhava pelo mundo da imaginação, concebia um dos mais macabros atentados contra um empregado de cristo (note-se que aqui a entidade patornal (deus e companhia) nada tem a ver com o mau profissionalismo deste triste padreca) . Imaginava o padre a espichar sangue pelo pescoço enquanto eu lhe cortava a traqueia com uma cruz de cristo. A vontade que me deu de gritar "FODA-SE LÁ O FILHO DA PUTA" foi qualquer coisa de intensa. O ritual lá continuou e depois de uma tentativa falhada em constipar a pobre miuda veio a parte em que pais e tios tinham de assinar um livrinho merdoso qualquer, parecido com aqueles que os putos da primaria escrevem o sumário. Aqui deu-se algo de muito triste. O padre numa das muitas deambulações pelo mundo da conversa sem interesse, sai-se com a seguinte infelizmencia:
- Adorar a Deus e amá-lo sobre todas as coisas.
- Não invocar o Seu santo nome em vão.
- Guardar os domingos e festas.
Agora que confessei a ninha crença no humor divino deixem-me explicar-vos porque me mete nojo a igreja. Ora pois bem, no passado fim de semana tive o enorme prazer de participar no tradicional ritual de baptismo e tornei-me consequêntemente num alegre padrinho de uma jovem miuda. Até aqui tudo bem, eu acho que a água faz bem à saude e sendo ela santa ou não, lavar a cabeça é sempre bom. Mas há realmente coisas que me custam um bocado a entender. Por exemplo não entendo qual foi a ideia do padreca lá da zona em virar-se para a minha irmã e dizer-lhe directamente "ah és tu quem corta carne humana?". Eu à primeira olhei para a minha irmã com ar de visivel reprovação e ainda pensei em força-la a confessar todos os crimes que cometera, comecei de imediato a imaginar cadavers no guarda vestidos e a minha irma de cutelo na mão. Mas passado cerca de 1 segundo e 30 centésimos do mesmo reparei que esta ave rara estava a referir-se à área de estudo da minha idolatrada mana. Para quem não sabe a minha querida consanguínea estuda Anatomia patológica tanatológica e citologica. Nome horrível, sendo o curso ainda mais intragável. A minha irmã reagiu de uma maneira muito pouco tradicional, saindo-se com um: "Pois é, tem que ser..." ou algo parecido (se não foi isto que disseste cara mana não me julgues, a verdade é que foi algo merdoso como isto). Eu fiquei com ar de burro a olhar para um atrasado vestido de branco, imaginei de imediato o padre vestido de branco, e a batina a transformar-se numa camisa de forças enquanto mantinha o meu sorriso amarelo e os dentes semicerrados palmilhava pelo mundo da imaginação, concebia um dos mais macabros atentados contra um empregado de cristo (note-se que aqui a entidade patornal (deus e companhia) nada tem a ver com o mau profissionalismo deste triste padreca) . Imaginava o padre a espichar sangue pelo pescoço enquanto eu lhe cortava a traqueia com uma cruz de cristo. A vontade que me deu de gritar "FODA-SE LÁ O FILHO DA PUTA" foi qualquer coisa de intensa. O ritual lá continuou e depois de uma tentativa falhada em constipar a pobre miuda veio a parte em que pais e tios tinham de assinar um livrinho merdoso qualquer, parecido com aqueles que os putos da primaria escrevem o sumário. Aqui deu-se algo de muito triste. O padre numa das muitas deambulações pelo mundo da conversa sem interesse, sai-se com a seguinte infelizmencia:
Ainda na semana passada baptizei uma criança
da idade desta menina, chamava-se Diogo...
O pai é criminoso e está na prisão...
As "..." querem dizer que o que iria ser dito a seguir não interessa aos cães do lixo. Meus amigos, o que é que me interessa a vida do pai do Diogo? Mais, que me interessa a mim saber que o gajo foi para a prisão porque fez isto e aquilo? A pergunta que faço é? Ó padreca de merda também vais dizer ao resto das pessoas que a minha irmã corta carne humana? Eu tenho muito respeito em relação à fé e à componente religiosa que se encontra presente de uma forma bastante marcada na personalidade da minha idolatrada mãe, no entanto nunca mais me apanham numa merda destas. Ter de aturar padres que a única coisa que fazem é espalhar a calúnia e o incentivo pelas conversas da Maria? Ir a rituais onde as palavras perdem todo o seu sentido por serem lidas de uma forma mecânica onde não se sentem, não se analizam e não se explica a sua existência e valor. Não entendo isto nem muitas coisas mais. Não entendo porque se tentam convencer as pessoas a aderir ao sistema católico não pelos postulados e valores morais, mas porque, e passo a citar as palavras sábias desta enormidade paroquial:
Parece-me muito interessante. Mas ficam muito escandalizados se eu disser que acho isto tudo uma valente merda? Ficam muito ofendidos se eu disser que isto é a maior banha da cobra vendida em todo o sempre? Recapitulemos. Em primeiro lugar eu duvido que deus, cristo e companhia queiram gente ignorante, gente que simplesmente se arrepende do que faz sem sequer se questionar se se deve ou não arrepender do que quer que seja! Vejo deus como um professor catedrático de historia e filosofia, como um velhinho tipo pai natal cheio de coerência razoabilidade e bom senso. E dentro daquilo que eu defino como bom senso não se enquadra de forma alguma o porque sim! O porque eu digo. O porque alguém disse e devemos todos abanar com a puta da cabeça em sinal de obdiência cega. Se querem que eu acredite em alguma coisa para isso têm de me fazer sentir que isso, em primeiro lugar, faz sentido. Para mim faz sentido o bem e o mal. Faz sentido o querer ajudar o próximo. Faz sentido o tentar fazer o mundo melhor a partir das merdinhas insignificantes que fazemos no nosso quotidiano. O que não faz sentido nenhum é acreditar num juiz e correspondentes advogados de defesa com um bloquinho de notas a acusar-me de tudo o que eu tenha feito ou não durante a minha medíocre existência de vida. Isto não faz sentido por duas razões. Em primeiro lugar deus é um fixolas e tem o bom senso suficiente para reparar que a gente no dia em que morre não se sente nada bem e portanto antes de nos vir julgar deus e os seus comparças convidam-nos a uns passeios pelo éden. Depois deus sabe que este negócio da religião ultimamente não tem dado muito lucro porque com o aparecimento da internet as biblias agora encontram-se todas em pdf e as missas tem vindo a ser feitas em videoconferências via web. Voltando à argumentação clássica. Como é que se pode ter a lata de deturpar todo o propósito da vida de cristo e usar argumentos de uma natureza tão falaciosa como esta!? Vou ser julgado pelos meus pecados? Quem disse? E quando é o julgamento? Com quem? A juiza é boa? Meus amigos eu tenho fé. A minha fé. Eu não acredito que nos devamos arrepender do que quer que seja, até porque se queremos ser honestos, mais de 50% dos "pecados" que a gente comete acaba por repeti-los vezes sem conta. A gente deve aprender com eles, medir as suas consequências e ponderar constantemente a nossa conduta. E eu digo que deve, não porque sim ou porque não, porque acredito que esta seja a única e verdadeira forma de fazer esta merda de mundo um antro mais suportavel para viver. Eu pergunto. Meu padre filho da puta tu ponderas a tua atitude? Que merda é essa de falar mal do pai do diogo? Ele já não foi julgado pelos seus crimes? Tentaste tu passar alguma lição de vida, algum valor moral quando confidenciaste a vida daquela família? Que merda é esta afinal? Que valores morais espalhas tu? Que autoridade moral tens tu para incentivar as pessoas ao acto da confissão!? Confessarem o que? Se eu quizer falar com o chefe da empresa (Deus) mando email directo à entidade patornal, não me dirijo a serviçais da piça! Eu não ia à igreja há uns valentes anos e ao que me parece a próxima vez que o fizer vou ja ter barbas brancas. Se calhar devo temer a linguagem que pratiquei aqui neste meu cantinho, mas como o meu deus é natural de Amarante eu sei que ele vai entender esta minha mensagem como ela deve ser entendida!
da idade desta menina, chamava-se Diogo...
O pai é criminoso e está na prisão...
As "..." querem dizer que o que iria ser dito a seguir não interessa aos cães do lixo. Meus amigos, o que é que me interessa a vida do pai do Diogo? Mais, que me interessa a mim saber que o gajo foi para a prisão porque fez isto e aquilo? A pergunta que faço é? Ó padreca de merda também vais dizer ao resto das pessoas que a minha irmã corta carne humana? Eu tenho muito respeito em relação à fé e à componente religiosa que se encontra presente de uma forma bastante marcada na personalidade da minha idolatrada mãe, no entanto nunca mais me apanham numa merda destas. Ter de aturar padres que a única coisa que fazem é espalhar a calúnia e o incentivo pelas conversas da Maria? Ir a rituais onde as palavras perdem todo o seu sentido por serem lidas de uma forma mecânica onde não se sentem, não se analizam e não se explica a sua existência e valor. Não entendo isto nem muitas coisas mais. Não entendo porque se tentam convencer as pessoas a aderir ao sistema católico não pelos postulados e valores morais, mas porque, e passo a citar as palavras sábias desta enormidade paroquial:
vocês devem-se baptizar e arrependerem-se dos seus pecados
porque no dia do juizo final vocês serão julgados por isso...
2007/11/24
Banco? É caixa...
Eu acredito que 90% de voces vão ver os incorrigiveis regularmente, e estou convencido que 99% dos anteriores já tenham visto este vídeo, mas de qualquer das maneiras tenho de publicar aqui no meu antro esta obra de arte...
2007/11/23
Cego na Noite...
Escutas atrás das esquinas
O sereno chegar da névoa nocturna.
Traças o teu caminho
Pelos meandros da incerteza,
Que segues num decidido hesitante.
A trémula visão sobre o nada
Cega-te os sentidos e a razão,
Faz com que não vejas a luz,
Impede que sintas o chão.
Mas continuas confiante
Procurando na escuridão o clarear,
Percorres no caminho errante
A esperança, o acertar.
Regressas por fim cansado,
Sem vontade, força para andar
Mas nao pares, não abrandes
Estás mesmo a chegar.
2007/11/20
2007/11/16
2007/11/15
Bandas sonoras
Morar em Santiago é uma missão de risco, mas acaba por valer a pena quando temos comparças que moram connosco que partilham música como deve ser, é verdade que é preciso respirar o espírito cigano, apontar uma arma a cabeça do coleguinha e forçar o empréstimo, mas a verdade é que no fim de alguma luta a gente sempre ganha o direito a ouvir coisas como as seguintes bandas sonoras...
...inspirador, acho que já sei qual vai ser a música ambiente da próxima vez que houver verdade ou consequência nas residencias universitarias...
...inspirador, acho que já sei qual vai ser a música ambiente da próxima vez que houver verdade ou consequência nas residencias universitarias...
2007/11/14
Primeiro jogo...
Este fim de semana vou ver pela primeira vez um jogo ao campo do beira mar...
Amarante Futebol Clube
Largura de Banda
2007/11/13
Liberdade
O sol doira sem literatura.
O rio corre bem ou mal,
sem edição original.
E a brisa, essa, de tão naturalmente matinal
como tem tempo, não tem pressa...
Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.
Quanto melhor é quando há bruma.
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!
Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol que peca
Só quando, em vez de criar, seca.
E mais do que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças,
Nem consta que tivesse biblioteca...
Liberdade
Fernando Pessoa
Fernando Pessoa
Paths
For a long time on that spot I stood
Where two roads converged in the wood and I thought:
"Someone going the other way
Might someday stop here for the sake
Of deciding wich path to take."
But my direction lay where it lay.
And walking on, I felt a sense
Of wonder at that diference.
Where two roads converged in the wood and I thought:
"Someone going the other way
Might someday stop here for the sake
Of deciding wich path to take."
But my direction lay where it lay.
And walking on, I felt a sense
Of wonder at that diference.
Ilya Bernstein
Attention and Man
Attention and Man
2007/11/12
Penumbra Luzidia
Os dias passam trazendo o sol e o luar
Vêm até mim voando baixo
Sussurrando a mar
Desgostos e desavenças
Ecoam da casa ao lado
Frenesim e festarolas
Ostentam as ruas da noite
Gente, gentinha, gentalha
Sóis formigas neste trilho
O calor que vos aquece, agasalha
Não vos tempera neste frio.
Penso alto sobre os céus
Onde estáis vós?
Vejo-te à noite sozinha
Dançando na rua escura
Ao som da estridente cigarra.
És tão quente, tão madura
Redemoinhas sensações.
No desenlace dos cabelos
Vais rodando na penumbra
Aquecendo a rua triste
Alegrando a noite fria
No movimento que dás...
Gente, gentinha, gentalha
Que te avizinha, atrapalha
Rápido foge este luar
Com ele, esta doce fantasia
Cá te espero, vais voltar,
Numa mesma sinfonia
Vens rodando devagar
Repetindo a luz do dia.
2007/11/09
Perguntas simples com respostas menos simples -- 1
2007/11/06
Born to be wild...
Head out on the highway
Lookin' for adventure
And whatever comes our way
Yeah Darlin' go make it happen
Take the world in a love embrace
Fire all of your guns at once
And explode into space
I like smoke and lightning
Heavy metal thunder
Racin' with the wind
And the feelin' that I'm under
Yeah Darlin' go make it happen
Take the world in a love embrace
Fire all of your guns at once
And explode into space
Like a true nature's child
We were born, born to be wild
We can climb so high
I never wanna die
Born to be wild
Born to be wild
Lookin' for adventure
And whatever comes our way
Yeah Darlin' go make it happen
Take the world in a love embrace
Fire all of your guns at once
And explode into space
I like smoke and lightning
Heavy metal thunder
Racin' with the wind
And the feelin' that I'm under
Yeah Darlin' go make it happen
Take the world in a love embrace
Fire all of your guns at once
And explode into space
Like a true nature's child
We were born, born to be wild
We can climb so high
I never wanna die
Born to be wild
Born to be wild
2007/11/05
Blueprints...
2007/11/02
100% Geek
É óvbio que eu não sou 100% geek, na verdade o meu resultado foi de 59%, mas tem muito mais piada manipular resultados não tem?
133% Geek
133% Hetero
1000000 W Body Battery Calculator - Find Out How Much Electricity Your Body is Producing - online dating
+oo
Monte dos sonhos
Caminhava devagar ao lado do passeio de madeira que me guia directo até ao cimo do monte. Num movimento cíclico, passos firmes, decididos, caminho ao som do desconhecido. O sol bate de lado e não magoa a vista. Do meu lado esquerdo tenho o reflexo da minha própria sombra à minha direita o mar, o céu e um fascinante gradiente de cores. As flores abanam como que se estivessem a interpretar os cânticos do vento. A poeira imiscui-se e refracta os raios de sol num efeito melancólico. Em frente um penhasco que se estende fundo até ao mar, acima um cume de terra e um incrível cenário pintado a mil cores. O céu parece uma escala musical demonstrando uma maior diversidade visual que o próprio arco-íris, o azul escuro clareia à medida que vou caminhando o olhar sobre o céu em direcção ao horizonte, à medida que me vou aproximando da linha imaginaria o azul escuro desvanece, dando lugar a um falso branco, que rapidamente se transforma num largo feixe vermelho tijolo. A natureza fecunda parece estar ao rubro, os pássaros voam, pequenas aves fundem-se sobre a parte escura do céu, ao longe sobre o mar gaivotas beijam o vermelho tijolo. Os barcos parecem não querer sair de cena, repousam serenamente sob o leito tranquilo das águas cinza prata. O cenário é demasiado éden para mim, dá-me vontade de rir. Não o faço, sorrio apenas, é demasiado belo para ridicularizar o momento, respiro o ar húmido e refrescante, fecho os olhos e esfrego a cara, quero sentir todo o ambiente em que me encontro. Sou o único a usufruir desta dádiva momentânea, não está ali mais ninguém. Aproveito esta reconfortante solidão viajar no mundo da fantasia. Cheguei ao cume do monte. Sinto-me Cristóvão Colombo, os cães e gatos que ladeiam os restos de uma outrora casa fazem de tripulantes companheiros, o mar são as Américas desconhecidas e os barcos ao fundo são as colónias indígenas. Está tudo perfeito, só me resta o barco, não espera, o barco está mesmo por baixo de mim, é este enorme monte de terra rica em vegetação, basta fechar novamente os olhos e esperar alguns segundos para esta enorme massa rochosa tomar vida e iniciar a sua jornada em direcção às terras prometidas. Nada é impossível , enquanto tiver o som das ondas, o cheiro da rebentação é inevitável o constante ladrilhar de ideias, o fluir dos cenários é pura consequência da minha cumplicidade com a natureza que insiste em me alimentar de sonhos, de vida de um viver excêntrica e eloquentemente. Sei que tenho de acordar dentro de minutos, mas ainda tenho os olhos cerrados a mente viaja a uma velocidade estonteante visito um milhão de vidas num minuto que transformo em cem anos. Abro os olhos, já velho de histórias, mas com um sorriso de bebé, com a alma renascida, desato a correr e desço o monte, com a certeza de que amanhã voltarei de novo, desta vez serei pirata.
2007/11/01
O rei da noite
Malta o que tá a dar é ser engatatão, sair à noite e comer gajas de uma maneira aleatória. Com bigode também servem, pra ajudar à festa podem aproveitar esta grande banda sonora. Vai ser só CUmplicidade entre a malta.
Para todos, o meu ding dong...
Para todos, o meu ding dong...
Causa de duas assoalhadas....
Eu gosto bastante de contos de encantar, de reis e fadas madrinhas. Admiro quem tira a tarde para ir à pesca e sou quase fã de muitos castelos e arquitecturas medievais que foram feitas no tempo das espadas, onde o bmw se chamava Shadowfax e tinha quatro patas. É verdade que eu adoro mitologia e venero a arquitectura e design das coroas reais. Serei monarquico? Hum, deixa cá ver. Olha, se calhar não sou. Tenho alguma coisa contra quem seja? Não de maneira nenhuma, vai contra os meus principios de liberdade. Entendo o que as pessoas a favor da monarquia tem na cabeça tirando obviamente os pertencentes à "familia real"? Ora deixa cá ver... Não não comprendo. Para mim não faz muito significado ter uma família a representar portugal. Pah não sei, mas sinto que o meu princípio de "igualdade" sai assim um bocado danificado. Basicamente porque não encontro resposta à pergunta. Porque é que ele pode ser rei e eu não? Será que ele nasceu num berço abençoado? Será que é o sangue azul do FCP que lhe corre nas veias? Se calhar é essa a justificação para a enormidade de campeonatos ganhos pelo Porto, deve ser porque o Pinto da Costa é de descendência real e tem a vantagem de ter o seu sangue azul que arquitecta e manipula arbitros como mais ninguem no mundo, tirando obviamente o Mourinho que é descendente directo de Deus e não se deixa governar por ninguém, nem por ele mesmo! Eu confesso que gosto da figura simpática do duque de bragança, mas quer-se dizer eu não me identifico com aquela personagem, e só porque aquela cara de cu nasceu não sei onde e é filho de não sei quem agora eu vou ter que olhar para ele como representante do meu país? E a minha opinião? Vale de quê? Há quem pense que o facto do cargo de presidente da república ser temporário arrasta consigo problemas, nomeadamente a nível de despesas sempre que se faz valer o direito a voto para eleição do presidente, há quem argumente contra a democracia afirmando que esta não representa um rosto de um país e que a constante mudança de presidente faz com que o país não tenha a notoriedade e a mística que tem os países em que a monarquia impera. Deixam-me que discorde disto? Para já não vejo grande notoriedade em ver um membro de uma familia real a apanhar bebedeiras e a fazer isto e aquilo e o país a ter de levar com este tipo de comportamentos a vida inteira. Eu sinceramente não vejo grandes vantagens em manter um cargo fixo até porque isto vai contra o processo natural de evolução. A sociedade está em constante mutação os ideais mudam, o quotidiano das pessoas muda em função das condições economico-sociais, o mundo gira e é também natural que o rosto que representa um país também esteja em constante mudança. Mudar não é mau, não é sinal de instabilidade é um processo natural que é consequencia imediata do conceito evolução. Eu respeito todos aqueles que lutam por uma causa monarquica. Mas eu escolho lutar pela minha causa democrática, nesta causa todos podemos ser reis, presidentes, magos e cavaleiros do rei artur. Numa monarquia só vingam aqueles que "supostamente" tem sangue azul.
E pronto tenho dito...
E pronto tenho dito...
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