Escutas atrás das esquinas
O sereno chegar da névoa nocturna.
Traças o teu caminho
Pelos meandros da incerteza,
Que segues num decidido hesitante.
A trémula visão sobre o nada
Cega-te os sentidos e a razão,
Faz com que não vejas a luz,
Impede que sintas o chão.
Mas continuas confiante
Procurando na escuridão o clarear,
Percorres no caminho errante
A esperança, o acertar.
Regressas por fim cansado,
Sem vontade, força para andar
Mas nao pares, não abrandes
Estás mesmo a chegar.
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