Vou andando por aí
Sobrevivendo à bebedeira
E ao comprimido
Vou dizendo sim à engrenagem
Ando muito deprimido
É dificil encontrar quem não esteja
Quando o sistema nos consome e aleija
Trincamos sempre o caroço
Mas já não saboreamos a cereja
Já houve tempos em que tinha tudo
Não tendo quase nada
Quando dormia ao relento
Ouvindo o vento beijar a geada
Fazia o meu manjar com pao e uva
Fazia o meu caminho ao sol ou à chuva
Ao encontro da mão miuda que me assentava
Como uma luva
Se ainda me queres vender
Se ainda me queres negociar
Isso já pouco me interessa
Perdemos o gozo de viver
Eu a obedecer e tu a mandar
Os dois na mesma triste peça
Os dois à espera do fim
Tu tens fortuna e eu não
Podes comer salmão
E eu so peixe miudo
Mas temos em comum
O facto de ambos vermos o mundo
Por um canudo
Invertemos a ordem dos factores
Pusemos números à frente de amores
Vivemos sempre a preto e branco o programa
Que afinal é a cores
Se ainda me queres vender
Se ainda me queres negociar
Isso já pouco me interessa
Perdemos o gozo de viver
Eu a obedecer e tu a mandar
Os dois na mesma triste peça
Os dois à espera do fim
Estou à espera do fim…
By Sir Palmadinha Jorge...
5 comentários:
Que letra merdosa...
MAN TEMOS DE IR AOS COPOS :)
Caro andré aconselho-te a ir prós copos com o senhor Vilela. Assim podes apagar toda a mágoa que trazes por teres uma pilinha pequena no âmago da cerveja...
Agora a brincar:
Obrigado por comentares...
Vilela: Só se for de leite de soja...
Foda-se tu não perdoas. Que ácido que estás, até me furaste a pele...
Sabes como é! Estou aqui para agradar ao pessoal!
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