2005/11/06

João...

João era um rapazinho
Curioso, persistente
Não parava um bocadinho
Não parava, nem doente.
João era astuto
Era firme no olhar
Era dócil e devoto
À ciência e ao saber.
João procurava, procurava
A verdade com grande amor
Vasculhava tudo aquilo
Que encontrasse em seu redor
Imaginava em pequenino
Um mundo cheio de respostas
Mundo cheio de valor.
João cresceu por fim
Chegando à flor da idade
Trabalha forte e duro
Procurando a verdade
Respostas poucas fazem
Justiça ao seu suor
Justiça ao seu amor
João vive então feliz
Com aquilo que aprende
Deixando como herança
O mundo tal como o entende
A idade fê-lo grande
E dotou-o de dignidade
João deixou de ser criança
João, deixou de ser homem
Passou a ser humanidade…

4 comentários:

Rain disse...

Lembras-te de ter dado 13/20? Acho que dava um 18 ou 19 a este poema.. gostei mesmo muito!! E a diferença para o último é abismal! Adorei, parabéns! :)

(Acho que não vou elogiar mais senão o teu teclado ainda sofre.. lol)

Balhau disse...

Só para que se conste sou eu que pago o salário à rain, daí o seu discurso parcial...
LOLOL...

Rain disse...

(Acho bem que pagues qualquer coisa sim, eu esforcei-me!!)

Ok, eu levo isso como um obrigado.. mas só por ser para ti! :P

;= disse...

João era um rapazinho
k desde "pekeninho"
já levava no fucinho
um dia dia revoltou-se
pegou numa pistola e suicidou-se

di enda ;=