We believe that no one should be deprived of books for any reason.
—Russell Wattenberg, founder of the Book Thing
2009/03/13
2009/03/04
Recebido por email...
Cruzamento de dados em 2019:
- Telefonista: Pizza Hut, boa noite!
- Cliente: Boa noite, quero encomendar Pizzas...
- Telefonista: Pode-me dar o seu NIN?
- Cliente: Sim, o meu Número de Identificação Nacional é o 6102 1993 8456 5463 2107.
- Telefonista: Obrigada, Sr. Lacerda. O seu endereço é na Avenida Paes de
Barros, 19, Apartamento 11, e o número do seu telefone é o 21549 4236, certo?
O telefone do seu escritório na Liberty Seguros, é o 21 574 52 30 e o seu telemóvel
é o 96 266 25 66, correcto?
- Cliente: Como é que conseguiu todas essas informações?
- Telefonista: Porque estamos ligados em rede ao Grande Sistema Central.
- Cliente: Ah, sim, é verdade! Quero encomendar duas Pizzas: uma Quatro
Queijos e outra Calabresa...
- Telefonista: Talvez não seja boa ideia...
- Cliente: O quê...?
- Telefonista: Consta na sua ficha médica que o senhor sofre de hipertensão
e tem a taxa de colesterol muito alta. Além disso, o seu seguro de
vida proíbe categoricamente escolhas perigosas para a saúde.
- Cliente: Claro! Tem razão! O que é que sugere?
- Telefonista: Por que é que não experimenta a nossa Pizza Superlight, com
Tofu e Rabanetes? O senhor vai adorar!
- Cliente: Como é que sabe que vou adorar?
- Telefonista: O senhor consultou a página 'Receitas Gulosas com Soja' da
Biblioteca Municipal, no dia 15 de Janeiro, às 14:27 e permaneceu
ligado à rede durante 39 minutos. Daí a minha sugestão...
- Cliente: Ok, está bem! Mande-me então duas Pizzas tamanho familiar!
- Telefonista: É a escolha certa para o senhor, a sua esposa e os vossos
quatro filhos, pode ter a certeza.
- Cliente: Quanto é?
- Telefonista: São 49,99.
- Cliente: Quer o número do meu Cartão de Crédito?
- Telefonista: Lamento, mas o senhor vai ter que pagar em dinheiro. O
limite do seu Cartão de Crédito foi ultrapassado.
- Cliente: Tudo bem. Posso ir ao Multibanco levantar dinheiro antes que
chegue a Pizza.
- Telefonista: Duvido que consiga. A sua Conta de Depósito à Ordem está com
o saldo negativo.
- Cliente: Meta-se na sua vida! Mande-me as Pizzas que eu arranjo o
dinheiro. Quando é que entregam?
- Telefonista: Estamos um pouco atrasados. Serão entregues em 45 minutos.
Se estiver com muita pressa pode vir buscá-las, se bem que transportar
duas Pizzas na moto, não é lá muito aconselhável. Além de ser perigoso...
- Cliente: Mas que história é essa? Como é que sabe que eu vou de moto?
- Telefonista: Peço desculpa, mas reparei aqui que não pagou as últimas
prestações do carro e ele foi penhorado. Mas a sua moto está paga e
então, pensei que fosse utilizá-la.
- Cliente:#######
- Telefonista: Gostaria de pedir-lhe para não ser mal educado... Não se
esqueça de que já foi condenado em Julho de 2006 por desacato em
público a um Agente da Autoridade
- Cliente: (Silêncio).
- Telefonista: Mais alguma coisa?
- Cliente: Não. É só isso... Não. Espere... Não se esqueça dos 2 litros de
Coca-Cola que constam na promoção.
- Telefonista: O regulamento da nossa promoção, conforme citado no artigo
095423/12, proíbe a venda de bebidas com açúcar a pessoas
diabéticas...
- Cliente: Aaaaaaaahhhhhhhh!!!!!!!!!!! Vou atirar-me pela janela!!!!!
- Telefonista: E torcer um pé? O senhor mora no rés-do-chão...!
2009/03/01
Porto à noite...
Este fim de semana foi dedicado à (quem dera que fosse) arte da fotografia. Aveiro é giro, é sim, mas aveiro visto durante semanas a fio acaba por se tornar um ovo mole gigante, muito bom, docinho mas igualmente enjoativo. Para que o amor pela cidade não se perca nada como a trair por uma outra. Desta vez Porto. Não é que isto interesse muitas almas, mas nada como escrever para mais tarde recordar, que estava a dizer? Ah sim, ia eu introduzir a cidade do Porto, vocês provavelmente já estarão fartinhos daquela cidade, sim eu também passo por lá quase todas as semanas, no entanto quando visitamos as coisas unicamente com propósito lúdico a situação muda de figura. Inicializamos a visita com um passeio por uma bela construção, que com muita vergonha confesso não saber o nome, este edifício fica mesmo ao lado da estação de S. Bento e parece estar cheio de interesse, mas confesso que depois de dar umas voltas acabei por lhe perder o interesse. Lá continuamos, aproveitamos a oportunidade para descer em direcção ao rio por entre a zona velha (não me digam que o Porto é todo velho, eu já sei). chegados ao rio o que encontramos? O típico, vendedores de castanhas, turistas pombos e gaivotas. Na verdade a gente só não esperava tantos turistas, porque para ver pombos a espalhar a sua "magia" pelas ruas do porto (às vezes na cabeça de quem passa) a gente já estava preparado.
Depois de chegados ao rio tinhamos duas alternativas, um mergulho ou um passeio para descobrir mais pormenores escondidos. Só não mergulhamos porque nos esquecemos das toalhas, enfim sempre os mesmos distraídos. Entre as várias curiosidades possíveis de ver (e admirar) nesta velha cidade, encontramos uma nostálgica máquina de escrever,
ainda pensei em trocar a máquina pelo portátil mas o dono não se encontrava disponível, talvez numa próxima oportunidade tenha a possibilidade de fechar o negócio. De qualquer das maneiras consegui apresentar proposta para o exemplar que se segue.
Apesar de interessante e prazeiroso poder fazer negócio com os portistas de gema, a verdade é que o nosso propósito não era aquele. O nosso objectivo consistia em tomar de assalto o castelo do queijo. Como ainda não estavamos com força de vontade suficiente para subir as ruelas de gaia decidimos aproveitar o tempo para vaguear e tentar descobrir mais insólitos que nos fizesse rir de alguma forma. Na imagem que se segue o David ria-se sem saber porquê, passado algum tempo reparamos que o riso era na verdade consequência de falta de açucar no sangue. Antes de ir comer alguma coisa ainda pensamos em fugir num dos barcos que se encontravam parados junto à margem, mas depois mudamos de ideias.
A noite chegou depressa, na verdade mais depressa do que aquilo que imaginava-mos. Fomos comer (ao vitaminas claro) e depois regressamos de novo à margem. Cheirava mal, por momentos senti-me em Cacia, ainda olhei para o lado para me certificar que o desagradável momento não era obra dos intestinos maldosos do caro David. Era o rio. Maldito. Olhamos para cima e avistamos o belo queijo,
viagem que completamos minutos depois...
Depois de chegados ao rio tinhamos duas alternativas, um mergulho ou um passeio para descobrir mais pormenores escondidos. Só não mergulhamos porque nos esquecemos das toalhas, enfim sempre os mesmos distraídos. Entre as várias curiosidades possíveis de ver (e admirar) nesta velha cidade, encontramos uma nostálgica máquina de escrever,
ainda pensei em trocar a máquina pelo portátil mas o dono não se encontrava disponível, talvez numa próxima oportunidade tenha a possibilidade de fechar o negócio. De qualquer das maneiras consegui apresentar proposta para o exemplar que se segue.
Apesar de interessante e prazeiroso poder fazer negócio com os portistas de gema, a verdade é que o nosso propósito não era aquele. O nosso objectivo consistia em tomar de assalto o castelo do queijo. Como ainda não estavamos com força de vontade suficiente para subir as ruelas de gaia decidimos aproveitar o tempo para vaguear e tentar descobrir mais insólitos que nos fizesse rir de alguma forma. Na imagem que se segue o David ria-se sem saber porquê, passado algum tempo reparamos que o riso era na verdade consequência de falta de açucar no sangue. Antes de ir comer alguma coisa ainda pensamos em fugir num dos barcos que se encontravam parados junto à margem, mas depois mudamos de ideias.
A noite chegou depressa, na verdade mais depressa do que aquilo que imaginava-mos. Fomos comer (ao vitaminas claro) e depois regressamos de novo à margem. Cheirava mal, por momentos senti-me em Cacia, ainda olhei para o lado para me certificar que o desagradável momento não era obra dos intestinos maldosos do caro David. Era o rio. Maldito. Olhamos para cima e avistamos o belo queijo,
viagem que completamos minutos depois...
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