2003/12/24

Pedido ao Pai Natal

Este poema é da autoria de Joaquim Pinto Fernandes, uma pessoa que me é muito querida. O presente poema foi dedicado ao Sporting e o seu original está no Nucleo Sportinguista de Amarante.


No tempo de acreditar
Eu pedi ao pai natal
Para um presente me dar
Algo que não fosse igual

--É uma criança. Pensou
Uma agonia lhe vou dar.
A criança recusou
O que muito o fez pasmar.

--Olhou o petiz dizendo:
Ela é o sangue que corre.
--Pode ser tudo o que sendo
Sem ela o sonho não morre.

--Ambicionais vós quimeras?
Eu as posso ofertar
Tenho dragões que são feras
Que podeis admirar.

--Essa história do dragão
É um programa de feira
Que o diga Spilberg
Campeão de bilheteira.

O pai natal mais atento
Olhou o mundo e pensou
Sois da verdade sedento
Este presente vos dou:

Porque é verde a natureza
Tráz a esperança pela mão
A lealdade e nobreza
São a essencia do leão.